sexta-feira, 5 de novembro de 2010


Ele nunca tinha feito promessas, não queria que ninguém esperasse algo dele, assim como não esperava nada de ninguém. Não queria dizer que ela era diferente, apesar que era; não dizia porque o diferente acabava sempre se tornando igual. Mas ela não era qualquer uma. Ela era única. Estavam em um restaurante qualquer, de uma cidade grande qualquer. Lá fora, milhares de pessoas com seus cotidianos, com seus problemas, com suas soluções; morte, vida, egoísmo, alegria. Lá dentro, dois jovens, amor, amizade, afeto, medo. E não importava o que iria acontecer daqui para frente, se um dia iria acabar; porque de fato, para eles nunca acabaria.
Ele — Aconteça o que acontecer, sempre vou te amar. Prometo.
Ela — Aconteça o que acontecer, sempre vou te amar. Prometo.


[
Erllen Nadine] 

 

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