terça-feira, 10 de maio de 2011

Pegou as chaves, bateu a porta e saiu triunfal. E dali a diante seria ponto final. Não haveria uma continuação daqui alguns meses e nem um possível reencontro daqui quinze anos. Não haveria mais noites sobre a luz da lua e nem versos improvisados a luz do sol. Nesse jogo de perdas, coube a mim perder você. Entre tanto silencio que em mim ficou acabei perdendo o som da sua voz, a maciez do seu toque, e a doçura dos seus lábios ao vento, o tempo está apagando pouco a pouco a sua imagem do meu pensamento. Já mal consigo me lembrar do jeito que me mimava, não consigo recordar como era ter você aqui todos os dias. A verdade é que o tempo pra mim não curou nada, só me tirou as lembranças, porém a saudades, a dor e o amor ainda permanecem aqui. Há dias que eu tenho que procurar por você em meus pensamentos, não quero esquecê-lo por inteiro, não quero perder o que me resta sobre você, não estou te pedindo pra ficar e nem pra voltar daqui alguns dias, não é isso, eu só quero que saiba que eu te amarei todos os dias.



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