quarta-feira, 31 de agosto de 2011



(…) Era você. Não era ele. Era você. Eu poderia continuar negando e escondendo de mim mesma a falta complexa que te manter longe de mim, me faz. Mas a preguiça de trabalhar tudo isso e fingir sorrisos desmazelados ao te ver me gasta. To cansada de me segurar pra não pegar seu rosto e dizer bem rápido: Eu quero você, entende? Eu quero você de cabelo bagunçado e a cara amassada de quem acabou de acordar. Quero você perfumado ou cheirando ao produto que sua mãe usa pra limpar o banheiro. Quero você de pijama e chinelo Havaiana. Quero você me olhando sem querer entre uma risada e outra e tentando disfarçar pra todo mundo que o que era nosso não existe mais. Quero você apertando meu quadril quando passa ao meu lado. Quero você. Poxa. Você. Nem que eu tenha que voltar a me estressar com a confusão alarmante de garotas ao seu redor, nem que eu tenha que aprender a tomar um pouco mais de atitude. Nem que seja preciso esconder do mundo. Pode ser de mentirinha, pode ser rapidinho. Mas eu quero mesmo você.

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