sábado, 17 de março de 2012


''Será que você é capaz de entender isso? Será que você consegue esquecer por um segundo a sua monumental frustração para entender que outras pessoas podem ter tido relações mais dignas que as suas? (...) Você não pode fazer isso. Uma pessoa não é só um amontoado de frasezinhas supostamente brilhantes. Você não sabe o esforço enorme que estou fazendo para (...). Ah, você e seus truques. Você e suas palavras impensadas. Você e suas brincadeiras espirituosas. Você e seus traumas, seus ódios, seus nojos. Eu não tenho nada a ver com isso. Estou cansado dos seus números, da sua inconsequência, da sua neurose, da sua. – Levantou-se e empurrou a cadeira – Eu vou embora, eu já devia ter ido embora há muito tempo. Não tenho mais paciência nem cabeça para esse tipo de coisa miúda."



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