quinta-feira, 5 de abril de 2012




tanto silêncio meu que, eu sei, pode ter soado a desamor. Não foi não, só um acúmulo de coisas internas e externas, lançamento de livro, insegurança, medos, bodes e bodes que não vale a pena enumerar. Mas hoje pensei forte em você. Vocês foram tão bonitos comigo quando estive aí, não agradeci porque sou sem jeito pressas coisas, mas tinha um agradecimento implícito que acho que foi percebido.(...) Você tem alguma receita pra gente mudar de vida? E pra tomar decisões? E para mudar de personalidade? E para flagrar-se? E para pagar o karma em suaves prestações? E pra desorientação aguda, você tem? Se tiver, me passa que eu preciso. Se não tiver, me escreve e me dá um corte. Vontade, também, de tomar uma Brahma contigo e ouvir Carmélia Alves. Any­way, um beijo. Segura as pontas daí que eu seguro as daqui. E não se preocupe: Deus estaria conosco até o pescoço, se não estivesse na divisão Melanie Klein.
Te gosto.

Sempre. Caio Fernando Abreu