Soco o dedo na garganta e só consigo vomitar restos de asas. Faço força para chorar, mas eu não posso fazer nada mais. É triste, eu sei, você também já deve ter sentido isso, e não adianta fingir que não estou falando com você. Estou sim. É triste, eu sei. Admitir que um amor acabou, e pensar, consigo mesmo, comigo mesmo: Será que algum dia esse tal de amor existiu?
Clarice, se você soubesse como eu sofro.