domingo, 14 de julho de 2013



Eu tenho esse nó na garganta que parece ter vida própria. Eu não quero chorar, mas ele me força. É difícil para caramba guardar só para mim e, quando guardo, vem com mais força depois, quando eu tiro a pressão dos meus ombros e me rendo. Por isso, digo: eu não choro por besteira. Choro por um amontoado de besteiras. Ninguém sabe qual foi a gota que afogou aquela garota. Ninguém sabe qual foi a “bobagem" que fez o coração dela sair pela boca.

Gabriela Teófilo