domingo, 27 de outubro de 2013









Li esses dias uma frase que era tipo assim “a gente tinha tudo pra dar errado, e deu certo”. Tentei te encaixar no meio dessa frase, e dei risada porque por essa frase pra nós dois, é o mesmo que contar uma piada. Stubb, ainda não aprendi a ser imatura o suficiente pra entender o seu jeito. E você ainda procura um pouquinho de maturidade pra entender o meu. Você por acaso sabe fazer alguma coisa dar certo? Acho que sua sina é dar errado, Stubb. E a minha sina é tentar mudar a tua. Eu podia mesmo por aqui que a gente tinha tudo pra dar certo, mas, veja bem… A gente não tinha. Nada, nadica que pudesse dar pelo menos um pouco certinho. Até quem vê de longe, Stubb, conhece bem esse teu cheiro de cafajeste bem lavado. E eu sabia bem disso, acho que eu meio que tampei o nariz. Sabe? Você é meio tudo-pra-dar-errado e eu sou meio metódica. Eu quero tudo certinho e no lugar, e você estragou tudo. “Você tem belas coxas, Robin. É um belo mapa e um bom aroma pra seguir”. Você tem uma bela barba bem feita, Stubb, e um belo mapa e um aroma de cafajeste horrível pra seguir. Sabe aquele negócio de “só não deu certo nesse momento”? A gente não deu certo em nada. “Mudei de perfume, viu, Robin?” “Que interessante, mas a canalhice é sua essência.” “E as tuas coxas ainda são os meus mapas favoritos”. E o teu jeito de encrenca, Stubb, ainda é a coisa mais errada e péssima do mundo. Mas, infelizmente, todo yin tem um yang. E com a gente não foi nem um pouquinho diferente. Sabe o que é? A gente tinha tudo pra dar errado, e deu.

robin and stubb.