quarta-feira, 3 de junho de 2015





– Por que eu?
– Hein? – ela resmunga, meio sonâmbula e debilitada.
– Por que você não ligou para seus pais ou uma amiga?
– Não sei – ela me responde. – Eu te atrapalhei, não é?
– Não! Não, não. Não é isso. Fiz o que fazem os amigos. E, você sabe, eu adoro estar contigo. Em pubs, em parques, em hospitais municipais, tanto faz. É só que…
– Sei lá. Nem pensei direito. Você foi a primeira que me veio à cabeça. Isso é ruim?

Gabito Nunes.






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