quinta-feira, 15 de setembro de 2011


Peguei o celular, busquei seu número na agenda (como se eu já não tivesse decorado), hesitei em clicar na tecla de chamada. A última lágrima caiu no visor. Engoli a seco a saliva, o choro, tudo. Me levantei e decidi ir embora com essa ideia da ligação perturbando a cabeça. Mas vontade dá e passa, diferente da dor que parece ser sempre constante. Amanhã eu vou acordar feliz por ter resistido ao fato de não te ligar e com uma tristeza tremenda de saber que isso tudo não foi um pesadelo, que você não está aqui e talvez nunca mais esteja. E eu vou poder dormir com essa camisa larga todos os dias e com a maquiagem borrada, abraçada nesse ursinho de pelúcia e pedir pizza pequena pro moço da entrega porque minha vida anda vazia, apesar do meu coração estar cheio de amor. Amor doído, amor traído, amor rejeitado, enfim, uma droga de amor. Amor que ninguém quer pra si, amor que ninguém quer pra amar.”

-Thalita Santos
 
 

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