Não é algo que vai curar rápido. é muito mais complicado. Não existem remédios para corações partidos. O receitável é deixar essa ferida aberta, até ela cicatrizar. Depois de um tempo, você ainda vai lembrar dessa ferida que rasgou fundo o teu peito. Mas vai saber também, que foi apenas uma página do capítulo passado. e que o capítulo que você está agora.. ah, esse sim é o mais interessante.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Eu acho que eu te amo.
Pela primeira vez amo tanatomicamente. E confesso: está sendo deliciosa essa idéia de viver para morrer de te amar. Pensar em ti é princípio de morte, o coração dispara e para. Morro por uns segundos - e é delicioso morrer -, e renasço para morrer na próxima promessa de pensamento.
É bom amar tanatomicamente.
Tanatomicamente é quando a gente morre enquanto ama. É autofagia com prazer.
Essa palavra ainda não existe, vem de Tânatos que para os gregos era a personificação da morte. Que nem eroticamente que vem de Eros. Mas, por infelicidade, ainda não existe a palavra tanatomicamente. Como faço para registrar uma palavra? Preciso morrer pra sempre de amor tanatômico para que entendam que ele existe? Quando eu morrer e não consegui voltar quero que digam: morreu tanatomicamente. Publiquem no jornal: morreu vítima de amor tanatômico.
Assim, quando alguém sentir isso, vai ter uma palavra só dela...
Oh Deus, lá vem de novo. Você. O amor. A morte. O Deus. Eu. Nessa seqüência e sem prejuízo da simultaneidade. Pra você vê meu bem, vivo por te amar e me matando nas fatias do tempo.
E isso é só porque eu acho que te amo...
Pela primeira vez amo tanatomicamente. E confesso: está sendo deliciosa essa idéia de viver para morrer de te amar. Pensar em ti é princípio de morte, o coração dispara e para. Morro por uns segundos - e é delicioso morrer -, e renasço para morrer na próxima promessa de pensamento.
É bom amar tanatomicamente.
Tanatomicamente é quando a gente morre enquanto ama. É autofagia com prazer.
Essa palavra ainda não existe, vem de Tânatos que para os gregos era a personificação da morte. Que nem eroticamente que vem de Eros. Mas, por infelicidade, ainda não existe a palavra tanatomicamente. Como faço para registrar uma palavra? Preciso morrer pra sempre de amor tanatômico para que entendam que ele existe? Quando eu morrer e não consegui voltar quero que digam: morreu tanatomicamente. Publiquem no jornal: morreu vítima de amor tanatômico.
Assim, quando alguém sentir isso, vai ter uma palavra só dela...
Oh Deus, lá vem de novo. Você. O amor. A morte. O Deus. Eu. Nessa seqüência e sem prejuízo da simultaneidade. Pra você vê meu bem, vivo por te amar e me matando nas fatias do tempo.
E isso é só porque eu acho que te amo...
domingo, 26 de setembro de 2010
sabe quando falta uma coisa que tu não sabe o que é, que te aperta o coração parecendo que vai esmagá-lo e fazê-lo em pedaços e tu não tem nem idéia o porque isso te acontece e muito menos sabe o que é que te faz ficar mal desse jeito?
pois então. tá faltando uma coisa em mim e eu não sei o que é.
não aceito sugestões de que possa ser a falta de companhia do dia, pois não é. passei um otimo dia, ri muito a noite e mais divertido é impossível.
então não sei o que possa ser.
mas passa rápido.
é só não querer lembrar. :)
pois então. tá faltando uma coisa em mim e eu não sei o que é.
não aceito sugestões de que possa ser a falta de companhia do dia, pois não é. passei um otimo dia, ri muito a noite e mais divertido é impossível.
então não sei o que possa ser.
mas passa rápido.
é só não querer lembrar. :)
você me provoca. me irrita. me cutuca com a ponta do pedaço de pau.
com o galho quebrado. você me perturba. joga água e sai correndo.
atira a pedra e me acerta de raspão. me espia no escuro e mostra a língua.
me xinga. me atiça. invade o meu sossego. meu refúgio.
pisa no meu ninho com os sapatos sujos. na minha toca.
sem saber o meu tamanho, até onde vai meu bote, você me provoca.
achando que não há perigo.
sem conhecer a força da minha mordida. o tamanho dos caninos.
você me provoca, sem esperar a picada. sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno.
(Caio F. Abreu)
com o galho quebrado. você me perturba. joga água e sai correndo.
atira a pedra e me acerta de raspão. me espia no escuro e mostra a língua.
me xinga. me atiça. invade o meu sossego. meu refúgio.
pisa no meu ninho com os sapatos sujos. na minha toca.
sem saber o meu tamanho, até onde vai meu bote, você me provoca.
achando que não há perigo.
sem conhecer a força da minha mordida. o tamanho dos caninos.
você me provoca, sem esperar a picada. sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno.
(Caio F. Abreu)
“Por que ta tão distraída?”
“Nada.”
“Você ta com medo.”
“Medo de quê?”
“Medo da gente.”
“Não existe “a gente”.”
“É disso que você ta com medo.”
“DE QUÊ?!”
“Você sabe que já existe “a gente”, por isso ta com medo.”
“Eu já me relacionei com outras pessoas, se você não sabe.”
“Mas eu sou diferente.”
“Você se acha muito especial…”
“Por que eu sei que sou, ao menos pra você.”
“Eu não costumo me apaixonar.”
“Eu não to pedindo pra você se apaixonar.”
“Nem se você pedisse.”
“Mas eu não preciso pedir.”
“Para de querer me decifrar.”
“E de novo o teu medo… Por que eu sei te decifrar.”
“Esse é teu problema, sabia? Você acha que sabe muito de mim.”
“Você consegue ser muito óbvia ás vezes.”
“Ás vezes.”
“Muitas vezes.”
“Muitas vezes não.”
“Sim, se levar em conta o tempo que estamos…”
“Juntos?”
“Eu não ia falar isso.”
“Eu já te disse pra não me cobrar isso.”
“Eu não to cobrando.”
“Mas parece.”
“Será que você pode pelo menos me dizer uma vez algo bom?”
“Tipo “eu te amo”?”
“Talvez.”
“Não estaria sendo sincera e não quero mentir pra você, já que você odeia mentiras.”
“Mas eu adoraria ouvir essa mentira.”
“Você ta muito carente de amor.”
“É por que eu fui me apaixonar por uma pessoa indiferente a ele.”
FIM
"Cansado, cansado. Quase não dormi. E não consigo tirar você da cabeça. Estou te escrevendo porque não consigo tirar você da cabeça. Hesito em dizer qualquer coisa tipo me-perdoe ou qualquer coisa assim. Mas quero te contar umas coisas. Mesmo que a gente não se veja mais. Penso em você, penso em você com força e carinho."
terça-feira, 21 de setembro de 2010
A gente é tão diferente que eu só posso pensar que de fato que, Deus te criou milimetricamente com aquilo que me falta, e colocou em mim as coisas que por ventura, tu não tem ! é como um encaixe. ele fez tudo com tanta perfeição, com tanto cuidado,que tá aí o resultado: eu sou metade de mim sem você.
“Segure firme minha cintura, passe os dedos sobre os meus lábios e diga que ama todos os meus defeitos – até aquele. Faça eu escutar nossa música dezenas de vezes sem perceber e finja que eu nunca desliguei o telefone na sua cara. Ame a cor do meu batom e nunca tenha receio de tirá-lo. Seja o forte o suficiente para me segurar quando eu quiser te bater, me acalme com um beijo – nojento – de novela. Sorria sempre. Não tente me entender. Finja que não se importa com a minha maneira louca de ver as coisas, ame isso. Siga-me enquanto eu caminho sem destino por aí com o fone de ouvido no último volume finjindo ser a garota mais interessante da cidade. Acredite nisso. Não espere demais de mim, eu costumo a fugir quando fazem isso. Enquanto eu não deixo a angustia transbordar, desligue o fogo. Faça nunca parar de ferver. Queime comigo.”
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Talvez o mal é que a gente pede amor o tempo todo. Não se preocupa nunca em dar amor, sem esperar reciprocidade. O meu livro está cheio de dedicatórias. Quando eu escrevo alguma coisa que sai de dentro, lá do fundo, dilacerada, e eu dedico a alguém, eu dou tudo aquilo que eu vivi, que eu senti, pra essa pessoa. Muitas vezes eu não tive nada em troca. Então eu me senti profundamente frustrado, porque eu esperava receber alguma coisa. A Magliani viveu quase dois anos, única e exclusivamente em função de mim, e eu não percebi isso, Eu só fui perceber que tinha amor quando fiquei longe dela. Assim mesmo, percebi isso vagamente, e voltei também vagamente por causa disso. Eu perdi, eu tenho consciência absoluta de que eu perdi a oportunidade de amor mais viva e profunda que me foi oferecida até hoje. E agora eu não posso fazer mais nada.
( Caio F.)
domingo, 19 de setembro de 2010
sábado, 18 de setembro de 2010
Como se a gente tivesse obrigação de fazer alguma coisa toda noite. Só porque é sábado. Essa obsessão urbanóide de aliviar a neurose a qualquer preço nos fins de semana, pode? Tenho vontade de dizer nada, não vou fazer absolutamente nada. Só talvez, mais tarde, se estiver de saco muito cheio, tentar o suicídio com uma dose excessiva de barbitúricos, uma navalha, um bom bujão de gás ou algo assim. Se você quiser me salvar, esteja a gosto, coração.
C.F.A
"Uma pessoa não é um doce que você enjoa, empurra o prato, não quero mais. Tentaria, então, com toda a delicadeza possível. Sem decidir propriamente, decidiu no meio da tarde. Uma tarde morna demais, preguiçosa demais para conter esse verbo: decidir. Como ia dizendo, no meio da tarde lenta demais, escolheu que se viesse alguma sofreguidão na garganta, e veio — diria qualquer coisa como:
Olha, tenho medo do normal, baby."
C.F.A
Olha, tenho medo do normal, baby."
C.F.A
Não tem jeito!
Dia ou outro a gente se acostuma, Zé.
A gente toma raiva de quase todo mundo, fica entediado com facilidade, acha que estamos velhos.
Mas a gente se acostuma, como sempre.
Talvez eu já esteja acostumado, Zé. Acabei me acostumando, sabe?!
Eu li em algum lugar que quando o discípulo está pronto o mestre aparece.
Talvez seja isso, né Zé?! Talvez eu ainda não esteja pronto.
Dia ou outro a gente se acostuma, Zé.
A gente toma raiva de quase todo mundo, fica entediado com facilidade, acha que estamos velhos.
Mas a gente se acostuma, como sempre.
Talvez eu já esteja acostumado, Zé. Acabei me acostumando, sabe?!
Eu li em algum lugar que quando o discípulo está pronto o mestre aparece.
Talvez seja isso, né Zé?! Talvez eu ainda não esteja pronto.
C.F.A
Alguma coisa aconteceu comigo. Alguma coisa tão estranha que ainda não aprendi o jeito de falar claramente sobre ela. Quando souber finalmente o que foi , essa coisa estranha, saberei também esse jeito. Então serei clara, prometo. Para você , para mim mesma. Como sempre tentei ser. Mas por enquanto , e por favor , tente entender o que tento dizer.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
É Melhor acreditar que são apenas os astros conspirando. No entanto, às vezes me pego pensando que talvez eu esteja conspirando para agir conforme essas estrelas definem. Está nublado e nunca quis tanto tentar ver o que há atrás dessas nuvens. Quem sabe, dormindo, eu possa te encontrar onde o ar é rarefeito. E pode ser aqui mesmo, em terra firme, pois tua presença, por si só, toma todo o meu ar. (Lucas Silveira)
Tem dor que vira companhia. Olhando de perto, faz tempo que deixou de doer, só tem fama, mas a gente não solta. Quem sabe, pelo receio de não saber o que fazer com o espaço, às vezes grande, que ficará desocupado se ela sair de cena. Vazio é também terreno fértil para novos florescimentos, mas costuma causar um medo inacreditável.Quando, finalmente, criou coragem e deixou de dar casa, comida e roupa lavada para a tal dor, ela desapareceu.
Ana Jácomo
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Assim tem coisas que acontecem sem muitos motivos, ou talvez nenhum, sem esperas, sem procura, foi nessas idas e vindas que eu te encontrei, no fundo no fundo eu sabia que era encrenca kospkosp brink’s, como duas pessoas completamente diferentes poderiam dar certo (?) ér, ela gosta de Rappa, eu odeio Rappa, ela gosta de Lost eu odeio Lost, ela não tem vergonha, eu morro de vergonha, ela gosta de rosa, eu não, ela não tem admiração pelo Caio, eu tenho, ela torce pro Cruzeiro, eu pro Corinthians,
Mais nessas diferenças todas tem muita coisa que eu gosto nela, eu gosto quando ela canta pra mim, eu gosto quando ela faz aquele barulho dormindo (que nem é ronco), eu gosto de sentir ela respirar, eu gosto quando ela fica brava por eu ter emburrado, eu gosto quando ela da crise de riso e não para, eu gosto quando ela faz manha e aqueles barulhos de menino pequeno *-*, eu gosto quando a gente passa por apuros O.ô depois fica tudo bem, eu gosto quando do nada ela fica bonitinha e me quebra as pernas, eu gosto dela!.
enfim ... Entre muitas outras diferenças. E se me perguntarem por que ta dando certo ate hoje talvez eu nem saiba responder só sei que eu te preciso, e isso basta, dês de então eu descobri que qualquer diferença é mera coincidência."Ainda me sinto tão sua. Talvez por um passado que teima em querer sempre continuar no presente, talvez pela forma como tudo acabou, talvez pelas vezes que você decide brincar-que-gosta-de-mim. Talvez. Mas o que não dá mais é pra viver pela metade, viver de suposições. Te amar mais ou menos e te odiar também. Te querer aqui, agora ou sentir náuseas só de imaginar aquele teu cheiro. Preciso começar a ser completa em tudo o que faço, preciso parar de achar defeito em todos os caras que olham para mim só porque ele não é você. Ser completa na vida. Chega de você sempre! Chega de ser sempre você! Vou deixar de procurar alguém pra te repor porque assim eu só ia lembrar mais ainda. Preciso aprender a ditar as regras do jogo, dá uma pausa nesse veneno que você injetou em mim e deixar de me sentir sempre culpada pelo nosso fim. É fim e pronto, de quem é a culpa já não importa mais! E seguir... Viajar, sair, curtir, beber, dançar... encontrar alguém, simplesmente alguém que me faça feliz, sem precisar ficar comparando. Dá vontade de gritar bem alto pra você me deixar em paz e sair da minha cabeça, dá vontade de parar de escrever isso aqui tudo e sair correndo pra viver, é isso, viver! Pôr em prática todo esses "auto conselhos" e pronto, ser feliz. Ah, se fosse fácil assim. É que sempre que penso em ser feliz, você me vem a cabeça."
"Zé: Vortô pra ficá, né?
Maria: Não, acho que minha sina é sempre caminhá...
Zé: Tu carece é de criar raíz minina!
Maria: Num fala assim Zé, eu sinto que andei, andei, andei e num cheguei a lurgá nenhum, sinto que um tanto de coisa eu perdi e um tanto de coisa eu num consegui achar... Viver é assim mermo Zé? Essa coisa doida que muda sempre? A separação de quem a gente quer? Andança sem parar Zé? Parece tudo sonho. Viver é isso Zé? E o amor Zé, quando é de verdade? E felicidade Zé, quando é de verdade?
Zé: Ói, a felicidade é o contrario do amor né? A felicidade...
Maria: E na vida Zé, o que vem depois da morte?
Zé: Num sei. A gente só sabe perguntá, num sabe responder não...
Maria: Acho que meu destino é sempre fazer o caminho de vorta. Adeus Zé!
Zé: Mas será pussivi minina qui nossa sina seja sempre se dispidi?
Maria: É não Zé! Nossa sina é sempre se incontrá."
Maria: Não, acho que minha sina é sempre caminhá...
Zé: Tu carece é de criar raíz minina!
Maria: Num fala assim Zé, eu sinto que andei, andei, andei e num cheguei a lurgá nenhum, sinto que um tanto de coisa eu perdi e um tanto de coisa eu num consegui achar... Viver é assim mermo Zé? Essa coisa doida que muda sempre? A separação de quem a gente quer? Andança sem parar Zé? Parece tudo sonho. Viver é isso Zé? E o amor Zé, quando é de verdade? E felicidade Zé, quando é de verdade?
Zé: Ói, a felicidade é o contrario do amor né? A felicidade...
Maria: E na vida Zé, o que vem depois da morte?
Zé: Num sei. A gente só sabe perguntá, num sabe responder não...
Maria: Acho que meu destino é sempre fazer o caminho de vorta. Adeus Zé!
Zé: Mas será pussivi minina qui nossa sina seja sempre se dispidi?
Maria: É não Zé! Nossa sina é sempre se incontrá."
(Hoje é dia de Maria)
"..Se o chão se abrir e você sentir que já não tem mais forças
Confie e acredite, sempre um pouco mais
Se existe o caos e a dor, também existe a fé e a esperança
Em algo maior, algo melhor
Não é felicidade, amor, carinho e sim viver e aceitar que pra cada
Dia ou pensamento que ferir seu coração, vai existir a recompensa
Por tudo o que você passou e pra cada sonho que perdeu, encontrará
Um novo sonho inteiro ao seu dispor.."
Confie e acredite, sempre um pouco mais
Se existe o caos e a dor, também existe a fé e a esperança
Em algo maior, algo melhor
Não é felicidade, amor, carinho e sim viver e aceitar que pra cada
Dia ou pensamento que ferir seu coração, vai existir a recompensa
Por tudo o que você passou e pra cada sonho que perdeu, encontrará
Um novo sonho inteiro ao seu dispor.."
Uma Vida Sem Saudade- Hateen
domingo, 12 de setembro de 2010
- Esquece.
- Já esqueci.
Acho que foi exatamente isso que me fez desencanar dele. Ou apenas começar a ter um limite de aproximação. Se ele já esqueceu, o que me faz ter forças pra lembrá-lo? Eu não, eu nunca fui de fazer papel-de-sofredor. Talvez ela nem tenha dito de verdade, mas eu não vou ficar pensando em possibilidades, ele deveria estar cansado de ouvir, ver, ler as mesmas coisas. Então eu fui deixando-o, com uma baita vergonha de mim. Fico pensando se quando a gente gosta, a gente tem que passar por papel de babaca ou qualquer coisa assim. Porque ninguém tem que ficar atrás de quem a gente ama, só por medo de perder. Parece mais um castigo, mais uma forma de identificar o que é amor ou não. Já que as pessoas se iludem tanto hoje em dia. Amor pra mim é uma forma de recebimento, gratidão por algo que se dá. Porque quando se entrega o coração, é essencial que se tenha um de volta não é? Vocês não acham isso?
"Como a maioria dos sofrimentos, esse começou com aparência de felicidade..."
CaioF.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
- Só sei que nós nos amamos muito...
- Porque você está usando o verbo no presente? Você ainda me ama?
- Não, eu falei no passado!
- Curioso né? É a mesma conjugação.
- Que língua doida! Quer dizer que nós estamos condenados a amar para sempre?
- E não é o que acontece? Digo, nosso amor nunca acaba, o que acaba são as relações...
- Pensar assim me assusta.
- Por que? Você acha isso ruim?
- É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais...
- Você usou o verbo 'doer' ou 'doar'?
- [Pausa] Pois é, também dá no mesmo...
Gian Fabra
Me perco em mim como se não houvesse começo nem fim nessa coisa de pensar e achar explicação pra vida. Explicação mesmo, eu sei: não há. E me agarro no meu sentir porque, no fundo, só meu coração sabe. E esse mesmo coração que me guia e não quer grades nem cobranças, às vezes me deixa sem rumo, com uma interrogação bem no meio da frase: O que eu quero mesmo?
Fernanda Mello
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