terça-feira, 28 de junho de 2011


Me dei, me dei... mudei. E você, o quê? Fiz tudo, te dei o meu mundo. E você o quê? Joguei, lutei, arrisquei, amei!!!! Gostei, um amor maior: impossível. E você o quê? Ultrapassei meu íntimo. Fechei meus olhos, os olhos da alma. Decidi ignorar meus padrões. Ocultei minhas raivas, algumas vezes não deu, disfarcei meus ciúmes, amaciei minhas mágoas. Sua voz me tranqüilizava. Fiz como pude e como não pude. Do seu jeito fui levando, algumas vezes amor próprio me faltou, mas eu só queria seu amor. Por inúmeras vezes te amava mais do que o tudo... E pergunto: E você? O quê? Armei sua lona, fiz seu circo, pintei seu mundo. Fiz de você meu primeiro. Usei suas cores, anulei as minhas. Aceitei suas verdades intactas, anulei as minhas. E você amor? O quê? O quê você fez?

Despedacei meu ego, levantei nossa bandeira. Me julguei egoísta, fui contra a seu favor. Chorei, chorei, chorei até faltar vazio em mim. Fui no fundo, no profundo do meu âmago. Pra merecer teus carinhos, teu sorriso, tua atenção, teu apreço. Pra me sentir mulher, me fiz criança. Fiz pirraça, cena, novela. Decorei um texto pra nada dar errado. Abri a mente, fiz preces, fantasiei um mundo. Amei teu corpo, teu jeito, teu cheiro, tua sombra, abri meu peito acreditei na gente. Desconfiei muito, mas confiei demais. E você amor? O quê?

Ouviu minha canção? Abriu o peito? Cortou seus cabelos? Trocou de canal? Falou "aquela" frase? Fez planos pra mim? Escolheu um filme pra nós dois? Foi minha companhia para todos os momentos? Foi a um show? Usou "aquela" blusa? Amou-me de verdade? Pensou em mim? No que construímos? No que alcançamos? Tudo um dia tem fim. Tudo na vida tem volta.

Tranqüilo você pode ficar, riscos de amar sem ser amado, você não há de correr não. Amor de verdade você não sabe diferenciar. Dizer que vou ser feliz agora? Quem sabe? Dizer que você vai se dar bem? Tomara! Aprendizados são pra vida toda, mas amor unilateral na vida da gente uma só vez é suficiente..."

Tati Bernardi



"Verbos transformados em substantivos por causa da evolução dos atos. A essência transformada em dureza pra durar mais e eu só querendo, sempre, ir embora logo. Ar, er, ir. Ser no infinitivo, com a brevidade de uma raiz, com a profundidade de um instante. Tirar a coleira que tanta dor me dá no pescoço.."

Tati Bernardi.




Sempre achei que esse amor era coisa...de quem não tinha nada melhor para fazer. Eu só o sentia porque estava infeliz...
Amor é coisa de gente “firma” e agora que eu mandava na minha vida, poderia, finalmente, mandar esse amor embora. Tchau, coisinha besta.
Nada feito. Só piorou. Acordava e ia dormir com ele engasgado aqui. Ficava inconformada. Mas aí concluí: amor é coisa de quem tem tempo pra pensar nele. Claro, eu fico em casa o dia todo, no silêncio das minhas coisas, claro que acabo pensando besteira. Aquele papo de mente desocupada casa do diabo, sabe? Amor do diabo. Fui procurar Jesus.(...)Achei que ficaria tudo bem. Ficou nada.
Parei, talvez, de odiar o amor. Mas o amor, na verdade, ficou lá. Duro que nem pedra. Daqueles que não vão embora nem com reza brava.
(...)Aí veio a idéia brilhante. Será que se eu mergulhasse de cabeça na estupidez desse amor, não me curava? Será que se eu, por um minuto apenas, parasse de sentir tudo isso de dentro da grandiosidade que eu inventei para tudo isso e enxergasse de perto como tudo é tosco e pequeno, eu não me curava?
Só piorou. De frente para ele e suas constatações tão absurdas a respeito de tudo, só consigo sentir ainda mais amor. E quanto mais e maiores motivos para não sentir, ele e a vida me dão...adivinhem? Sim, o amor cresce. Irresponsável, sem alimento, sem esperança e de uma burrice enorme. Ainda assim, forte e em crescimento.
(...)E eu acabo de descobrir, simples assim, a única maneira de me livrar desse sentimento: aceitando ele, parando de querer ganhar dele.
Te amo mesmo, talvez pra sempre. Mas nem por isso eu deixo de ser feliz ou viver.

            T. B
 
 
 
Eu não tenho culpa não fui eu quem fez as coisas ficarem assim desse jeito que não entendo que não entenderia nunca você também não tem culpa vou chamá-lo de você porque ninguém nunca ficará sabendo nem era preciso a culpa é de todos e não é de ninguém não sei quem foi que fez o mundo assim horrível às vezes quando ainda valia a pena eu ficava horas pensando que podia voltar tudo a ser como antes...


Caio F Abreu
 
 
 
Se desse, pra te ter por minutos, nossa, eu seria tão feliz.
Porque se desse, se eu pudesse, se desse mesmo pra te amar, seria amor e ponto final.

Tati
 
 



..A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou..


terça-feira, 21 de junho de 2011


Eu não sabia buscar,
Foi quando apareceu,
O que eu quis inventar,
Pra preencher o meu mundo particular,
No peito que era seu
No seu mundo não há
Mais nada que não eu,
Já sei dizer que o amor pode acordar.



Não. Eu não sei ate quando isso vai durar. Pode ser que amanhã eu acorde te amando menos, ou, talvez, nem te ame mais. É difícil, mas não impossível. Mas hoje, confesso que posso afirmar com toda a certeza do meu ser que és tudo pra mim. Jamais esperei sentir algo assim, mas sinto. Então, por favor, não permita que tudo isso se perca, não permita que eu acorde amanhã buscando outro sentido pra minha vida, buscando qualquer outra coisa que não seja você. Não quero, não espero isso. Se aconteceu, foi por uma razão. Mas sou apenas a personagem de uma história na qual o autor é você. Rendi-me a ti, te dei o direito de escrever o nosso fim. Torço para que seja um final feliz, ou, então, para que você largue tudo, venha comigo e deixe assim, sem um término, o resto, creio eu, que nossos corações serão capazes de decidir.



MAS SE EU SENTIR QUE NÓS
ESTAMOS JUNTOS
LONGE OU A SÓS NO MUNDO E ALÉM
PODE CRER QUE TUDO BEM
O AMOR SÓ PRECISA DE NÓS DOIS MAIS NINGUÉM (…)
 
 

domingo, 19 de junho de 2011



Não tenha medo da quantidade absurda de carinho que eu quero te fazer.






“Amar cria raiz, sim. Cria, independentemente de ser verbalizado. Basta sentir o amor para que fiquemos dependentes dele, uma dependência boa, daquilo que nos faz sentir vivos.”


” Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo…”


sexta-feira, 17 de junho de 2011


..Não tenho tanta força em mim
Mas prefiro acreditar
Que nada de mau vai nos acontecer
Eu paro seus braços
Suspendo a sua respiração
Desfaço sues movimentos
Confundo o seu tempo
E o andamento do seu coração..


quarta-feira, 15 de junho de 2011


Havia a levíssima embriaguez de andarem juntos, a alegria como quando se sente a garganta um pouco seca e se vê que, por admiração, se estava de boca entreaberta: eles respiravam de antemão o ar que estava à frente, e ter esta sede era a própria água deles. Andavam por ruas e ruas falando e rindo, falavam e riam para dar matéria peso à levíssima embriaguez que era a alegria da sede deles. Por causa de carros e pessoas, às vezes eles se tocavam, e ao toque - a sede é a graça, mas as águas são uma beleza de escuras - e ao toque brilhava o brilho da água deles, a boca ficando um pouco mais seca de admiração. Como eles admiravam estarem juntos !
Clarice Lispector




..Pode ser do acaso 
brincar com a gente
E empurrar as paralelas 
das nossas vidas
Criando um ponto em comum
Vai que, perdido, 
eu embaralhe as frases
E embaralhado em alguma delas
você ache
E transforme essa vida 
engasgada em um canto
Vai que, de repente, eu te amo..


segunda-feira, 13 de junho de 2011


Veja - eu não vou desistir de você. Mas também não vou te obrigar a ficar. Vou entrar na onda de ser moderninha. Independente. Fria. Mas será tudo mentira minha. Uma farsa. Pra ver se você se compadece e volta quietinho.
Caio F.



No meio do nada, você apareceu. Me olhou, sorriu, e eu fiquei muda. Muda. Você e o seu sorriso lindo. Eu e minha falta de palavras. Eu te olhava e você caminhava. Caminhava em minha direção e sorria. Falta de espaço, falta de frases, falta de ar. Ai, meu Deus, me deixa viver agora. Eu preciso morar, dormir e acordar com esse sorriso. Esse sorriso lindo que duraria uma vida se você quisesse. E você não parava de sorrir e apertava os olhos. Grave. Grave! Seus olhos rasgados, me olhando. Seu sorriso de um minuto, dez anos, cinco horas. Você parou de repente e tudo em volta também. Parecia um filme. Um filme que eu nem sabia a fala. Mas eu não tinha fala e você me olhava. Vai, engole esse sorriso que não é seu. Come as palavras dele. Se alimenta. E lá estávamos nós. Mudos. E nosso silêncio que tanto dizia.

— Fernanda Mello






Sinto falta daí. Me digo que na verdade sinto falta do colo, do conforto, do útero. E que devo ficar por aqui. Então tenho que ser forte, tenho que me exercitar em autocontrole. Claro que me pergunto pra-quê? — e claro que não tenho resposta. Mas vou atravessando os dias, a casa muito vazia, às vezes dói. (…)

— Caio F.




Certas coisas são tão evidentes, apesar de inexplicáveis, que a gente não pode deixar de acreditar. Acreditar deveria ser o seu sobrenome.

Caio F.


domingo, 12 de junho de 2011


“No fundo, mesmo lendo tanto, pensando tanto e filosofando tanto, a gente gosta mesmo é de quem é simples e feliz. A gente não se apaixona por quem vive reclamando e amassando jornais contra a parede. A gente se apaixona por esses tipinhos banais que vivem rindo. E a gente se pergunta: que é que ele tem que brilha tanto? Que é que ele tem que quando chega ofusca todo o resto?”



Quando uma pessoa está deitada no seu colo ou no seu ombro e você se sente desconfortável, mas não sai dali porque sabe que a outra pessoa está bem assim. Isso é amor.

Ahhh...     :)

Sexo virou brincadeira, abraço é desculpa pra se aproveitar. Beijar na boca virou disputa. Alianças vão parar no bolso. Elogiar é chamar de gostosa. Namoro é brega. Amor é perda de tempo. É, cada vez mais o ser humano se perde em coisas tão simples, e transformam o que deveria ser puro e bonito, em algo sujo, feio, sem graça e sem valor algum.



"Me diga que está triste, eu consolo. Me diga que nunca foi tão feliz, eu concordo. Me ame ou me odeie. Me mande pra puta-que-o-pariu ou me convide pra ir com você. Exploda na minha cara ou se derreta na minha mão. Deixa eu te ver morrendo de tanto rir ou com vergonha das olheiras de tanto chorar. Só não me esconda o rosto. Me abrace, me esmurre, me lamba ou me empurre. Só não me balance os ombros. Não me perturba assistir tua dor nem acompanhar teu gás. Te ver mais ou menos realmente me incomoda. Mais ou menos não rende papo, não faz inverno nem verão, não exige uma longa explicação. É melhor estar alegre ou estar triste, mais ou menos é a pior coisa que existe."



“Duvide que as estrelas sejam fogo. Duvide que o sol se mova. Duvida que a verdade seja mentira. Mas nunca duvide do meu amor.”


sábado, 11 de junho de 2011



"Um dia você volta atrás. Ele te convence. Chora. Te pega de jeito. E você lembra que ninguém beija como ele, ninguém abraça como ele, ninguém olha como ele, ninguém ri como ele, ninguém te come como ele, ninguém te enlouquece como ele. E você decide que ele é o homem da sua vida, afinal, se já sofreu tanto, se envolveu tanto, se ferrou tanto, meu Deus do céu, tem uma coisa muito boa guardada pra mim. Ninguém sofre tanto assim sem recompensa. Se vocês já passaram por tanta coisa juntos é porque o final vai ser feliz."




Gosto de coisas “clichê”. Como assistir um filme agarradinhos, em baixo da coberta, comendo chocolate. Como, um beijo na testa e na ponta do nariz. Como uma declaração de amor inesperada, sem data especial. O “clichê” me encanta, pois são coisas simples, que tem um grande significado e fazem uma grande diferença.



"Vamos somar nossos destinos - será que juntos dá um inteiro?"
 
 

terça-feira, 7 de junho de 2011


Quero mais você. Quero mais eu. Quero mais nós. Quero mais nós que não se desfaçam. Eu aqui. Você aí. Nós longe. Te quero perto, então vem. Vem radiante como o Sol e calmo como a Lua. Vem pra perto de mim. Me dê sua mão. Mãos dadas, entrelaçadas. Cola aqui. Cola em mim e não desgruda. Quero você pela manhã, pela tarde e pela noite. Você aqui o dia todo. Um café às 5 da tarde na varanda. Quero mais um pôr-do-sol pra ter a sensação de ser pra sempre. A tarde inteira, toda a madrugada, com você me fazendo rir. Eu aqui. Você aí. Nós longe. Tomara que a gente não se perca. No caminho. No destino. Na saudade. Mas se cuida, se cuida bem. E se puder, volte. Volte melhor. Volte sorrindo. Chegue de repente. Me faça surpresa. Bata na porta e diga “Eu senti saudades suas”. Abra os braços. Me abrace. Abrace forte e nunca mais solte. Fica aqui. Fica pra ver o sol nascer. Fica pra eternizar.


 

Você pendurou meu coração numa corda e tudo está balançando.
 The Beatles




Talvez eu seja apenas mais um talvez, tentando ser certeza.
Tentando ser para sempre, e parando sempre pela metade.




“Sei que todos, algum dia, acordamos com a senhora desilusão sentada na beira da cama. Mas a gente vai à luta e inventa um novo sonho, uma esperança, mesmo recauchutada:vale tudo menos chorar tempo demais. Pois sempre há coisas boas para pensar. Algumas se realizam. Criança sabe disso.”
Lya Luft
 
 

segunda-feira, 6 de junho de 2011


“Assim: é um terrível esforço para mim. Se permanecer aqui, parado nesta janela, estou certo que acontecerá alguma coisa grave - e quando digo grave quero dizer morte, loucura, que parecem leves assim ditas. Preciso de algo que me tire desta janela e logo após, ainda, do depois. Querer um sentido me leva a querer um depois, os dois vêm juntos, se é que você me entende.”
 





Em outros tempos diria: Tomei raiva de você. Mas nem foi raiva, vejo isso agora. É só tristeza mesmo. Tomei tristeza de você.

Caio Fernando Abreu



Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência..
Caio F.



Mas um pouco antes, sem saber por quê, começou a chorar
sentindo-se só e pobre e feio e infeliz e confuso e abandonado
e bêbado e triste, triste, triste.

C.F.A


domingo, 5 de junho de 2011


Não havíamos marcado hora, não havíamos marcado lugar. E, na infinita possibilidade de lugares, na infinita possibilidade de tempos, nossos tempos e nossos lugares coincidiram. E deu-se o encontro.

Rubem Alves



Tô precisando ser diferente, cada vez mais descubro que ser eu não tem nada a ver comigo.



quinta-feira, 2 de junho de 2011


Entenda, é tudo novo pra mim. Nunca precisei tanto de alguém como preciso de você, nunca desejei tanto um sorriso como desejo o seu, nunca esperei tanto por um beijo como espero pelo seu… Eu nunca fui tão eu mesma como sou com você. Perdão se às vezes meu jeito infantil de reagir te assusta ou te incomoda. Repito, é tudo novo para mim. Sinto-me uma criança confusa diante desse sentimento, sinto-me frágil diante do medo de te perder, sinto-me pequena diante da perfeição que a cada dia descubro em você, sinto-me cega diante da luz e magia que flui naturalmente dos seus olhos e do seu sorriso. Eu não sei o porquê de tudo isso. Não compreendo a imensidão do meu desejo. Desculpe pela infantilidade que te amar despertou em mim, desculpe por ser uma criança encantada e não a grande mulher que você merece.



Mudei tanto, será a idade? Serão os tempos?
Perdi aquela necessidade juvenil de me apaixonar toda semana.





Paquerar é bom, mas chega uma hora que cansa! Cansa na hora que você percebe que ter 10 pessoas ao mesmo tempo é o mesmo que não ter nenhuma, e ter apenas uma, é o mesmo que possuir 10 ao mesmo tempo.
Nessas horas sempre surge aquela tradicional perguntinha: Por que aquela pessoa pela qual você trocaria qualquer programa por um simples filme com pipoca abraçadinho no sofá da sala não despenca na sua vida?

- Luis Fernando Veríssimo



Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, doi demaais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. (Caio Fernando Abreu)