sábado, 28 de abril de 2012


Quem gosta assim não come migalhas porque é melhor do que nada, come porque as migalhas já constituem o nó que ficou na garganta. Seus pedaços estão colados na gosma entalada de tudo o que acabou em todas as instâncias menos nos meus suspiros. Não se digere amor, não se cospe amor, amor é o engasgo que a gente disfarça sorrindo de dor. 

Tati Bernardi









Eu queria que você tivesse ficado. Eu queria que você tivesse precisado de mim da mesma forma que eu precisava de ti. Queria que você também sorrisse ao lembrar da minha risada engraçada. Queria que você tivesse calado a minha boca com o teu sorriso, todas as vezes que a raiva tornou a dominar-me. Eu queria que tu tivesse me impedido de ir. Queria que tu me esperasse pelo menos pela metade do tempo que eu cheguei a te esperar. Queria que as tuas palavras tivessem sido verdadeiras e que a minha voz rouca de sono fosse a tua favorita. Queria que tu talvez tivesse chorado e lamentado-se por pelo menos um terço do que nós deixamos perder no tempo. Eu queria que tu fizesse um pouco de esforço, o mínimo que fosse, para me ter de volta. Eu queria que tu não deixasse as coisas como estão, tu sabes que não sou mais tão forte e nem tão grande como um dia fui. Sabes que não caibo mais nos espaços que cabia antes, sabes que não sou mais só sorrisos e que a minha inocência perdeu-se no meio da tua malicia. Eu só queria que tu segurasse a minha mão e me ajudasse a reunir os pedaços do nosso quebra-cabeça. Eu só queria que tu tivesse um pouco mais de vontade de lutar por mim. Eu só queria que tu não fosses aquele que foi embora. 

Bernadete Guedes




sexta-feira, 27 de abril de 2012


Pelos dias de cão, muito obrigado, pelas frases feitas! 
Por esculhambar meu coração antiquado e careta.

Cazuza




Eu preciso de alguém para refletir comigo se estou caduco, louco, ou se o mundo está ficando esquisito.


— Chico Buarque




sábado, 21 de abril de 2012



Mas você eu já desisti de esquecer. Pra sempre eu vou sentir um elevador de gelo seco em todos os meus andares quando você aparece de alguma maneira. Quando tem foto sua, quando tem recado seu, quando tem você atravessando a avenida. 









Escrevo isso e choro. Porque quero tanto e não quero tanto. Porque se acabar morro. Porque se não acabar morro. Porque sempre levo um susto quando te vejo e me pergunto como é que fiquei todos esses anos sem te ver. Porque você me entedia e dai eu desvio o rosto um segundo e já não aguento de saudade. E descubro que não é tédio mas sim cansaço porque amar é uma maratona no sol e sem água. E ainda assim, é a única sombra e água fresca que existe. Mas e se no primeiro passo eu me quebrar inteira? E se eu forçar e acabar pra sempre sem conseguir andar de novo? Eu tenho medo que você seja um caminhão de luz que me esmague e me cegue na frente de todo mundo. Eu tenho medo de ser um saquinho frágil de bolinhas de gude e de você me abrir. E minhas bolhinhas correrem cada uma para um canto do mundo. E entrarem pelas valetas do universo. E eu nunca mais conseguir me juntar do jeito que sou agora. Eu tenho medo de você abrir o espartilho superficial que aperto todos os dias para me manter ereta, firme e irônica. Minha angústia particular que me faz parecer segura. Eu tenho medo de você melhorar minha vida de um jeito que eu nunca mais possa me ajeitar, confortável, em minhas reclamações. Eu tenho medo da minha cabeça rolar, dos meus braços se desprenderem, do meu estômago sair pelos olhos. Eu tenho medo de deixar de ser filha, de deixar de ser amiga, de deixar de ser menina, de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. Eu tenho muito medo de deixar de ser.

Agora é menos de uma hora. Você vai chegar e automaticamente minha agenda de milhares de regras e horários e controles vai desaparecer. E eu vou ficar apavorada porque só o que eu tenho é o contorno mentiroso que eu dou para os meus dias. E você, porque me abraça e me dá outro desenho, é o vilão da minha vida programada. Você é o tufão de oxigênio que invade meu nariz mas, porque estou com tanto medo, mais parece falta de ar. Agora é menos de menos de uma hora. Preciso terminar esse texto. Mas eu tenho medo, sobretudo, de terminar esse texto. Sobre o que eu vou escrever se você for melhor do que esperar por você?


Tati Bernardi



'Se o príncipe encantado não tivesse aparecido, provavelmente Branca de Neve teria levantado do caixão, arrumado um emprego, amigas novas, tirado aquele vestido cafona e sido feliz para sempre.'




quinta-feira, 19 de abril de 2012


"Eu quis carinho, preocupação, aventura, colo e sopa de ervilha, mas só ganhei sacanagem. Com esses meus próprios erros, aprendi que não dá mesmo pra confiar em mim. Faltei nas aulas sobre como não transformar contato físico em afeição. Me basta um olhar, um sorriso comedido, umas palavras banais. Pronto. Meu planeta enguiça."

Gabito Nunes




terça-feira, 17 de abril de 2012


“Não existe amor mais perfeito do que o platônico recíproco.”

- Tati Bernardi





"Que bonitinho! Ele tá brincando de farmville!
 Em uma única madrugada adicionou cinco vacas no facebook."

Tati Bernardi





Antigamente, quando eu queria saber se alguém tava amando, eu perguntava se ela tinha vontade de ficar com mais alguém. Se não tivesse, estava amando, eu concluia. Até que o amor percebeu minha inexperiência e resolveu me ensinar que é muito mais que isso. É você querer ficar com outra pessoa pra esquecer quem você ama e comparar cada gesto, sentir falta de cada defeito. É o pensamento monopolizado, o frio na barriga só de ver a foto. É se sentir ridícula ensaiando mil maneiras de parecer fria e, no fim, ser toda atenção e carinho do mundo. É perdoar, entender, se preocupar. Priorizar o outro e as prioridades dele, se doar sem pensar em reciprocidade. Amar alguém é se amar menos. Lindo, mas no momento eu quero meu amor só pra mim. Porque a vida também andou me ensinando, me fez entender que pra ter um amor saudável, é preciso um amor-próprio inabalável. Se não, dói. Então deixa eu me amar, deixa eu me recuperar, deixa eu parar de associar amor com dor. Aproveita e se ama também!




sábado, 14 de abril de 2012


"Eu amava o medo que você tinha de eu te amar em tão pouco tempo e do 
sentimento ser grande o suficiente para eu perceber, colorir e decorar 
suas minuciosidades desimportantes." 

(Tati Bernardi) 




quinta-feira, 12 de abril de 2012


“Eu não vou te esperar...”
Você nem se quer parou pra me ouvir terminar essa frase quando anunciou o nosso fim.
Foi logo dizendo adeus e me virando as costas.
Acenei pra ti sorrindo, mais só eu sabia o mal que aquele adeus me fazia.
Fiquei semanas com essa dor coruendo o meu peito, e eu só ia te dizer:
“Eu não vou te esperar, porque eu vou com você!”





terça-feira, 10 de abril de 2012


Mas quer saber? Eu olho pra ele e fico pensando sozinha: será que alguém nesse mundo faria o que ele faz por mim? Porque ele me escuta, me aguenta, me mima, me inspira, me faz sentir a mulher mais linda e especial do mundo. E eu acredito nele, acredito em mim e acho o amor a coisa mais egoísta que existe. A gente ama o outro por tudo aquilo o que ele nos faz sentir. (E ser). É, pessoal. 

Fernanda Mello




domingo, 8 de abril de 2012


“Não importa onde você parou ou em que momento da vida você cansou. Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo. É renovar as esperanças. E eu pergunto: sofreu muito nesse período? Foi a dor do aprendizado. Chorou muito? Foi a limpeza da alma. Ficou com raiva das pessoas? Foi para perdoá-las. Acreditou que tudo estava perdido? Era o início da tua melhora.”

- Carlos Drummond de Andrade




“Encontrar o amor é alívio. É ter a certeza que os dias não serão mais solitários. É saber que no começo, no meio e no fim vai ter alguém ao seu lado. Não um alguém qualquer, mas o seu amor. Aquele que vai estar ao seu lado até o último capítulo. Por mais longos que sejam os intervalos comerciais.”

- Clarissa Corrêa







“Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.”

- Luís Fernando Veríssimo





“E assim que o coração deu aquele tranco e o olho ficou cheio d’água pensou: acho que vou amar ele pra sempre…”

- Lygia Fagundes Telles





É quando a gente está junto com um monte de gente, que percebemos o quanto sentimos falta de alguém. E dói, porque você sabe que não vai ter quem substitua. E você sente falta. E a vontade de chorar vem. E você só pode respirar fundo e segurar as lágrimas, para não perceberem o quanto você é fraca.

Tati Bernardi



quinta-feira, 5 de abril de 2012




tanto silêncio meu que, eu sei, pode ter soado a desamor. Não foi não, só um acúmulo de coisas internas e externas, lançamento de livro, insegurança, medos, bodes e bodes que não vale a pena enumerar. Mas hoje pensei forte em você. Vocês foram tão bonitos comigo quando estive aí, não agradeci porque sou sem jeito pressas coisas, mas tinha um agradecimento implícito que acho que foi percebido.(...) Você tem alguma receita pra gente mudar de vida? E pra tomar decisões? E para mudar de personalidade? E para flagrar-se? E para pagar o karma em suaves prestações? E pra desorientação aguda, você tem? Se tiver, me passa que eu preciso. Se não tiver, me escreve e me dá um corte. Vontade, também, de tomar uma Brahma contigo e ouvir Carmélia Alves. Any­way, um beijo. Segura as pontas daí que eu seguro as daqui. E não se preocupe: Deus estaria conosco até o pescoço, se não estivesse na divisão Melanie Klein.
Te gosto.

Sempre. Caio Fernando Abreu





Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra 
e quem não sabe mentir direito.




quarta-feira, 4 de abril de 2012


É tanta coisa na cabeça que de vez em quando a gente se belisca e se pergunta: é isso mesmo que quero? Afinal, quem sou eu? O que estou fazendo da minha vida? Estou dando atenção para as coisas certas? Estou gastando energia no que realmente importa? Estou jogado em um trabalho chato, sendo infeliz diariamente? Estou dando a devida atenção para quem gosta de mim? A gente fica nesse mar de perguntas e nada até encontrar uma resposta.
Por mais ocupado que você seja, por mais complicada que seja sua vida, por mais trabalho que você tenha, acho que a gente nunca deve descontar as frustrações em cima do outro. Mais: acho que a gente deve cuidar com o que diz. Mais: acho que a gente deve cuidar com o que faz. Quer mais? Te dou mais: a gente tem que arrumar um tempo. Pra um abraço, pra um sorriso, pra um bom dia, pra responder emails, pra responder mensagens, pra olhar no olho de quem você ama. Porque a vida corre, o mundo gira rápido demais. Só que a gente deve cuidar das relações, senão acaba sozinho.

Clarissa Corrêa





- Eu gosto de ti, Beatriz. Eu gosto muito de ti. Eu gosto tanto de ti.
- Pois eu não - ela abaixou os olhos, procurando os dele. Quando encontrou, falou quase sorrindo, como quem dá uma coisa doce, não como quem enfia uma faca afiada: - Gosto só como amigo.
- Como amigo, não me interessa - gemeu.





terça-feira, 3 de abril de 2012


“Talvez eu seja apenas mais um talvez, tentando ser certeza. Tentando ser para sempre, e parando sempre pela metade.”






E eu não tenho ninguém pra ligar na madrugada, 
dizer que tá doendo pra caralho, vem me ver.
Ninguém pra atravessar a cidade por mim.






Pensando nisso, pensei um pouco depois em Boy George: meu-amor-me-abandonou-e-sem-ele-eu-nao-vivo-então-quero-morrer-drogado. Lembrei de John Hincley Jr., apaixonado por Jodie Foster, e que escreveu a ela, em 1981: "Se você não me amar, eu matarei o presidente". E deu um tiro em Ronald Regan. A frase de Hincley é a mais significativa frase de amor do século XX. A atitude de Boy George - se não houver algo de publicitário nisso - é a mais linda atitude de amor do século XX. Penso em Werther, de Goethe. E acho lindo.






A culpa não é do amor, a culpa é das pessoas que fazem dele algo
 vago que se joga ao vento pra qualquer um pegar







segunda-feira, 2 de abril de 2012


Quase não dá pra suportar, mas dá. Eu nem choro porque é daquelas tristezas que o choro sai em berros e eu ainda estou na casa da minha mãe, não posso berrar assim, do nada. E nem resolveria. Nada resolve. Triste. Só isso. Ninguém vai morrer e nem eu. 



Tati Bernardi






Se você estiver ocupado demais para me ligar, eu vou entender. Se você não tiver tempo para me mandar mensagens, eu vou entender. Se você tiver fazendo algo mais importante e não puder me ver, eu vou entender. Se você fingir que não está nem ai pros meus sentimentos e continuar me ignorando, eu vou entender. Se você continuar desperdiçando seu tempo de vida com coisas fúteis, eu vou entender. Mas se eu parar de te procurar, aí é a sua vez de me entender.





As relações humanas são estranhas. Quer dizer, você passa um tempo com uma pessoa, comendo, dormindo, vivendo e amando, conversando com ela, indo aos lugares – e, um dia, tudo acaba.
— Charles Bukowski





Eu já rezei pra tudo melhorar, eu já pedi pra deus pra ele me salvar. Mas quando abro os olhos, não acredito em nada. Eu já morri, eu já quis te matar, já fiz o que ninguém consegue suportar…

— Fresno.





Hoje eu acordei antes das oito. Coisa de quem não tá legal, né? Aí comecei a pirar total, porque sonhei que meu ex namorado me apresentava a filha bebê dele. Me fazia pegar a menina no colo. E me dizia que ia me amar pra sempre, apesar de tudo. Dizia isso e de repente a ligação caia. Ué, mas ele não tava ao vivo? Acordei achando melhor arrumar logo a cama, tomar logo um chá mate ou água de coco. Tem dor que é melhor não coçar a coceira. Tem coceira que é uma ferida maior do que você imagina. Vai que a coisa te engole e você vira refém da ferida e não um ser com ferida. Um ser dentro da ferida. E morre afogada nadando no pus. E enfim, acordei. Aí trabalhei bastante no meu roteiro. Adiantei boa parte dele. Afinal, amanhã vou pro Rio. E quando penso que vou fazer tudo aquilo. Aquilo de aturar aeroporto, avião, táxi carioca. Aturar tudo aquilo sem ter você. Aí fico aqui imaginando que merda vou inventar pra não ir. Porque é tão mais fácil aturar a vida sabendo que tem você. Agora sem você, meu amigo, a coisa é feia. Realmente feia. Mas aí minha mãe me chamou pra almoçar. Olha que bom. E eu fui feliz. Porque você pode imaginar como eu tava sem você e sem minha mãe. Então a coisa melhorou um pouco. Depois fui com o Kiko visitar um amigo roqueiro, doido e budista que recebeu um lama francês em casa. E o cara falou sobre karma. E eu fui ficando realmente desesperada porque aconteceu tanta coisa maluca nesse encontro. E eu colecionava vida pra te encher dela depois. Agora encho quem ou o quê? O que eu faço com a vida? O que eu faço com a graça da vida? O lama falou que matar bicho dava karma ruim. E uma mulher, você não vai acreditar, mas uma mulher perguntou se matar mosquito da dengue dava karma ruim. E eu queria tanto te contar. Você tá rindo, não tá? É tão bom quando você ri. Olha, tudo bem, eu sei, eu entendi. Mas é foda, é tão foda. (…) E eu queria te contar. Sei lá porquê. Essa hora que a gente se contava me dava força, sabe? Me dava gostosinho na alma. E sabe o quê? Descobri que dá pra ir a pé na creperia aqui da rua. E tem vista bonita. Fui ontem. Tava calor. E a gente não fez isso. A gente não fez tanta coisa. Mas o que dói mesmo é esse finalzinho de dia. A hora que eu validava a minha existência com a sua atenção. A hora que eu representava o mundo para a única platéia que me interessa. A hora que eu me irritava um pouco, porque fazia parte. E então tudo isso que pensei e vivi ganhava um motivo maravilhoso e digno que era virar imagem no seu ouvido. Virar realidade. Agora fico aqui me perguntando se eu existo mesmo. Porque se não me conto pra você, o que eu sou? Pra que serve? E ainda tem ingresso do Radiohead. E ainda tem esses DVDs aqui. E a cadeira balança com o vento lá fora e quando eu vou ver tô chorando daquele jeito que faz mugidinhos. Amanhã eu vou pro Rio. E vou ter meus pânicos todos. E no final do dia, puta merda. O foda é o final do dia. Sem me depositar em você pra respirar sem rinite. Sem bater meu cartão em você pra ter o descanso de quem pode terminar bem o dia. Eu sei, eu entendi. Só queria te contar. Eu sei que ficou meio Bridget Jones esse texto. Eu sei que nunca é o que poderia. Mas eu amo você. Só queria terminar dizendo isso. Eu amo você. De verdade.

— (Tati Bernardi)





Então pegue o telefone ou um avião, deixe de lado os compromissos marcados. Perdoa o que puder ser perdoado. Esquece o que não tiver perdão.

— Engenheiros do Hawaii





Não me importo tanto com a cor dos seus olhos. Mas me derreto pela maneira com que eles me encaram quando acham que estou distraída. Também não me importa com a cor dos cabelos. Torço é para que ele não seja tão cuidadoso com eles – vou adorar bagunçá-los quando estiver com tédio. Ele não se preocupa tanto com o corpo. Não compra besteiras todo dia. Ama fotografia, livros e alguma outra coisa idiota que eu provavelmente odiarei (e respeitarei) no futuro – talvez seja futebol, videogames ou sei lá, rock pesado. Ele faz carinho no meu braço enquanto durmo. Ama viajar e ir ao cinema. Tem orgulho dos meus sonhos e faz questão de nunca se tornar um obstáculo. Ele não tem histórias mal-resolvidas com ninguém do passado. Já esteve dos dois lados – foi canalha e coitado. Viveu o que tinha pra viver, e no momento em que finalmente estiver ao meu lado, estará. Plenamente.




domingo, 1 de abril de 2012


Porque eu gosto de quem presta atenção em mim. De quem procura novidade mesmo me conhecendo do avesso. De quem não desiste de me descobrir. De quem não se cansa da rotina. De quem se entrega. Sempre.

— Clarissa Corrêa