quinta-feira, 27 de novembro de 2014




Cansei de me sentir sozinha. Cansei de tanta mentira. Cansei dos dias iguais, da rotina. Cansei de mim e de me deixar sempre em última opção. Cansei de procurar meus amigos. Cansei de mentir pra mim. Cansei de me preocupar com quem não se preocupa comigo. Cansei de sofrer e de acordar indisposta. Cansei de sentir o coração bater mais forte, com uma sensação de arrependimento.

CLARICE LISPECTOR.



E ontem, eu desisti. Desisti de tudo que eu mais queria, daquilo que eu mais desejava. O coração palpitava de vontade, mas eu resisti e desisti. E desistirei sempre que for necessário, sempre que eu estiver perto do fundo do poço. Depois do não, depois do ‘fim’, desejei que Deus me dê forças e fé, muita fé para continuar.

CAIO FERNANDO ABREU






Existe apenas um pecado, um só. E esse pecado é roubar. Qualquer outro é simplesmente uma variação do roubo. Entende o que estou dizendo? Quando você mata um homem, está roubando uma vida. Está roubando da esposa o direito de ter um marido, roubando dos filhos um pai. Quando mente, está roubando de alguém o direito de saber a verdade. Quando trapaceia, está roubando o direito à justiça.

O CAÇADOR DE PIPAS






Porque, pra viver de verdade, a gente tem que quebrar a cara. Tem que tentar e não conseguir. Achar que vai dar e ver que não deu. Querer muito e não alcançar. Ter e perder. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, dói demais. Mas passa.

CAIO FERNANDO ABREU









E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? E agora, você? Você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? E agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho. Já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode. A noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José?

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.






sexta-feira, 21 de novembro de 2014






“depois que comecei a cuidar do jardim aprendi tanta coisa, uma delas é que não se deve decretar a morte de um girassol antes do tempo, compreendeu?” Sim, o recado foi compreendido, Girassol. Tenho uma má notícia (ou não): você meio que voltou, sei lá, te ressuscitaram. De um jeito estranho







quinta-feira, 20 de novembro de 2014






...Foi ela quem pegou na minha mão quando você soltou,
Foi ela quem me aceitou do jeito que eu sou,
Do jeito que você deixou...






Você é meu porto, onde as lamentações não possuem espaços, tampouco permite que alguma nuvem mais carregada de tristeza se dissolva sobre nós. Você exala aquela constante certeza que juntos somos capazes de mudar o curso de um rio ou até a rotação dos planetas. Estar ao seu lado não apenas abriga a certeza que sou abençoado, mas inteiramente responsável por amar um milagre que transita entre meros mortais, que nem sempre entendem a dimensão da sua importância – pelo menos pra mim. Eu tento inúmeras vezes me adaptar com a forma que você predestina os holocaustos dentro de mim, mas sempre sou dominado pela surpresa de mais uma vez, me tornar refém de qualquer centímetro de palavra dita ou escrita por você.
É como se todos os cosmos das minhas memórias e sensações corressem de encontro ao rufar dos seus encantos, dos seus laços de menina. E me perdoe se ando a lhe ver como uma desprotegida menina; não ouso, de forma alguma, manifestar a certeza que és uma mulher, exceto quando se encontra com a minha parte mais inquietante todas as vezes que penso em sonhar. Não me prolongo em palavras, pois as deixo livres para quem sabe domá-las, de tal forma, aceito ser essa partitura rabiscada de qualquer jeito, com uma canção antiga composta somente para louvar a sua existência.
Tento me ater aos pontos reais de nós dois, mas sou tentado a dizer que se por algum descuido do destino ou por preguiça do mesmo, isso não for amor, acredito que estamos sendo vítimas de uma experiência em busca de um sentimento maior do que esse tão clichê que ainda muitos de nós desconhecemos. 
Por fim, entendo tão simplesmente que isso, sem dúvida, é amor, uma combinação tão simples e equilibrada que nos norteia a sensações que apenas explodem em nós, como fogos de artifícios que demonstram o baile dos nossos sentimentos, da burguesia audaciosa do nosso eterno e doce amor.

Carta de Rafael para Helena, Romance Névoa - (indomável)





Mas diferente das outras noites, ela o convidou para entrar. Ele entrou. Tão áspero lá dentro, embora cinco estrelas, igual ao dele. Ele não sabia o que fazer, então ficou parado perto da porta enquanto ela abria a janela para que entrasse aquela brisa morna do mar. Ela parecia de repente muito segura. Ela apertou um botão e, de um gravador, começou a sair a voz de Nara Leão cantando These Foolishing Things: coisas-assim-me-lembram-você. Ela veio meio balançando ao som do violão e convidou-o para dançar, um pouco mais. Ele aceitou, só um pouquinho. Ele fechou os olhos, ela fechou os olhos. Ficaram rodando, olhos fechados. Muito tempo, rodando ali sem parar. Ele disse:
― Eu não vou me esquecer de você.
Ela disse:
― Nem eu.

Caio Fernando Abreu (Mel e Girassóis - Os Dragões não conhecem o Paraíso)






segunda-feira, 17 de novembro de 2014


Eu queria que você soubesse, meu amor, que sou dessas loucas. Dessas loucas que vai te chamar de meu amor, mesmo você estando na minha vida há apenas uma semana. Dessas loucas que vai querer te matar só de pensar que, talvez, daqui cinco anos, você me troque pela Claudinha, uma menina mais nova e sem as minhas manias insuportáveis que você ainda não conhece. E aí, mesmo eu te conhecendo há apenas uma semana, vou te odiar pelo que vou sofrer daqui a cinco anos. E vou te odiar, sobretudo, porque daqui uma semana, quando você se apaixonar pelas minhas manias insuportáveis, eu vou acreditar que você nunca vai enjoar delas. Eu sou dessas malas sem alça que vai ter ciúme dos seus amigos, dessas pessoas maravilhosas que te conhecem há muito mais tempo que eu. Essas pessoas maravilhosas que serão as primeiras a saber, daqui cinco anos, que você está comendo a vaca da Claudinha. Aliás, eles que vão te apresentar a vaca da Claudinha.

Tati Bernardi





“Eu duvido! Duvido que você não chame meu nome quando você sente falta de alguém, duvido que não sinta falta do meu carinho sempre tão sincero, falta de me contar como foi seu dia, as histórias da sua vida que sempre foram pra mim melhor do que qualquer novela. Duvido que você não me procure nas biscates que você pega por aí, sempre tão vazias. Vazias igual a sua liberdade idiota que nunca te serviu pra porra nenhuma. Talvez esse seja o nosso problema, eu sou completa demais pra sua vidinha mais ou menos. Eu sinto, eu penso, eu falo, eu te conheço, isso te assusta né? “Tô invadindo seu espaço? Desculpa.” Essa fui eu, durante todo esse tempo, me desculpando por que mesmo? Me diminui pra você ficar maior, pra você não me perceber entrando na sua vida. Se você pudesse sentir o quanto isso dói, você quem iria se desculpar. Eu queria ligar pra você e te falar sem pausas tudo que eu ensaio toda vez que você me magoa, mas nunca digo pra não te magoar, afinal você não me faz mal por mal, e talvez esse seja o pior mal que se possa fazer a alguém, tão natural. Bobagem, como se algum ensaio no mundo fosse me deixar firme depois do seu ‘alô’. Então é isso, tô te escrevendo! Sempre fui mais segura com as palavras. Tô te escrevendo pra talvez um dia te enviar, mas tô escrevendo. E não é sobre você dessa vez, é sobre mim. Sobre o quanto eu sou boa, igual a mim tá difícil, meu bem! Sobre como eu não preciso usar cinco centímetros de saia e um decote no umbigo pra ser mulher. Sobre como, ainda assim, só eu sei fazer de você um homem. Sobre muitas coisas, mas principalmente, sobre com quantos caras eu poderia estar saindo nesse exato minuto. Não é com você, é comigo sabe? Eu vejo em você uma pessoa que você não chega nem perto de ser. Acho legal você brincar com a sorte… só queria te dar um conselho, em nome da nossa amizade e meu carinho por você, tira uma mão da liberdade e segura um terço. Fica assim, agarrado nas duas coisas, sabe? E reza, reza muito pra não aparecer ninguém que mexa comigo enquanto você fica brincando de não saber o que quer. Porque eu sou amor, e ainda que não seja o seu, essa é a minha essência. E você não deve acreditar muito nessa ideia, pelas tantas vezes que eu quase fui, mas um dia eu vou… sempre foi assim! Mas deixa eu te contar um segredo: se eu for, eu não volto.”

- Tati Bernardi










APENAS SEGUIR EM FRENTE. PRIMEIRO, PORQUE NENHUM AMOR DEVE SER MENDIGADO. SEGUNDO, PORQUE TODO AMOR DEVE SER RECÍPROCO.

Caio Fernando Abreu






quinta-feira, 13 de novembro de 2014





Agora, por que é que nenhuma dessas caprichosas me fez esquecer a primeira amada do meu coração? Talvez porque nenhuma tinha os olhos de ressaca, nem os de cigana oblíqua e dissimulada.

Machado de Assis - Dom Casmurro





quarta-feira, 12 de novembro de 2014


Maria, eu não te levava tão a sério e de tanto fazer isso, você me levou. Entrelaço meus pés me esquecendo que os teus já não estão entre eles. Eu tomo café pra não sonhar com você Maria, mas está em cada tom das mais bonitas músicas. Eu não escuto ninguém, eu não me escuto, mas escuto você. Maria, se teu caminho já não está no mesmo rumo em que nos encontramos no final dessa euforia toda, me ensina a mudar o meu. Coração pulsa, mas de jeito nenhum te expulsa. Repito teu nome pra ver se te esqueço de tanto te lembrar. Me escuta Maria, olha e me escuta, como é que o Sol não ia ter vontade de se apagar ao ver você sorrir? Maria, sem você não sei pra onde seguir. E de te não levar a sério, você me levou…

Fernanda Myamoto







Sou ciumenta com coisas bobas, impulsiva pelo menos uma vez por dia, leio bula de remédio e depois acho que tenho aquele bando de sintomas, meu dedão do pé não é bonito, quero tudo do meu jeito e minha cabeça é muito, muito dura. Não sou uma musa, uma diva, uma entidade, uma mestra. Sou uma pessoa. E de vez em quando sou uma pessoa péssima. Péssima mesmo. De vez em quando morro de vergonha de mim. E se eu fosse você morreria de vergonha de mim também. Amo muito, tudo é muito, tudo é exagero, tudo é demais. Inclusive as dúvidas e as dores.

Clarissa Corrêa








Você chega e diz que me quer. Que me gosta. Que está se apaixonando. Que está envolvido. E que tem medo do que está sentindo por mim. E eu fico apatetada e sem palavras. Mas acho lindo. Acho você todo lindo. Eu, que falo pelos cotovelos e sempre tenho uma palavra na ponta da língua, fico muda. Mas feliz. Sinto exatamente o mesmo que você.

Clarissa Corrêa.







Agora é assim, primeiro eu. Quem não gostar das regras, não joga. Tô feliz, acredita? Olha só a irônia, fui buscar o amor e já tinha. Fui tentar ser feliz e já era. Fui tentar me encontrar e me perdi. E, que loucura, precisei me perder pra me valorizar. Coração vazio e sorriso cheio, que assim seja.

Tati Bernardi.








Só ele viu meu corpo de verdade, minha alma de verdade, meu prazer de verdade, meu choro baixinho embaixo da coberta com medo de não ser bonita e inteligente. Só para ele eu me desmontei inteira porque confiei que ele me amaria mesmo eu sendo desfigurada, intensa e verdadeira.

Tati Bernardi.




terça-feira, 11 de novembro de 2014


E VOU TE ODIAR, SOBRETUDO, PORQUE DAQUI UMA SEMANA, QUANDO VOCÊ SE APAIXONAR PELAS MINHAS MANIAS INSUPORTÁVEIS, EU VOU ACREDITAR QUE VOCÊ NUNCA VAI ENJOAR DELAS.

Tati Bernardi.





quinta-feira, 6 de novembro de 2014






" E por um leve descuido sorriu, e então a saudade sorriu de volta, gostou tanto daquele sorriso que havia no canto da sua boca, que conseguia esconder suas tristezas, que decidiu se encostar por ali, e quem sabe permanecer. "





quarta-feira, 5 de novembro de 2014







“Você devia ter feito alguma coisa para me ter, ou me deter. É fim de tarde. E, você sabe, Eu te amava.”


- Fernanda Young.








" Ele me olha como se fosse me devorar, literalmente falando. E eu tenho medo, mas não é medo de ser devorada, até porque, se ele me devorasse, me atacasse, me engolisse, me matasse, eu morreria feliz. Meu medo é da paixão, do amor, ou sei lá de que sentimento estamos falando. Meu medo é não conseguir me livrar jamais desse frio idiota na barriga. Dessa minha cara de boba apaixonada que não consegue nem por um segundo ser discreta e se fingir de indiferente. Meu medo é que aquele olhar me leve pra longe e que eu não consiga achar o caminho de volta. "





terça-feira, 4 de novembro de 2014




"Eu juro que não. Eu nego. Com a boca, digo não. Hoje, não. Negativo. Agora não. Não dá mais. Não pode ser. Não. Nem pensar. Não, eu disse. Porque não. Não, não e não. Repassando - não. Não, mas obrigado. Quando digo não é não. Pela última vez: não. Aí você abre a porta e tudo muda de figura. Ah, não."

Gabito Nunes





Fiquei pensando em suicídio. Na maioria das vezes, era apenas um pensamento passageiro. Eu queria morrer. Pensei nessas palavras muitas vezes. É algo difícil de dizer em voz alta. É ainda mais assustador quando você sente que pode estar falando sério.

— Os 13 porquês.





Eu acho que se você gosta, você deve demonstrar. Acho que se você se preocupa, também deve deixar claro. As pessoas tendem a ocultar sentimentos por medo que o indivíduo que à quem receber o afeto comece a não demonstrar ou retribuir seus sentimentos. Mas uma coisa é evidente, o indivíduo que não ser recíproco com tudo o que você demonstra, certamente não é a pessoa certa para você. Agora, digo outra coisa, aquele que retribuir além do esperado, desta pessoa cuide bem; gente que não queira apenas ser amado mas também queira amar, essas são muito difíceis de encontrar. Todos querem amor, poucos querem amar. "

— E aí, você já disse eu te amo para alguém hoje? Jhonatan Stuartt.






segunda-feira, 3 de novembro de 2014






"Querido Charlie.
Está frio lá fora, e eu ando tendo medo dos meus pesadelos. Lembra que você sempre me falou para te procurar quando estivesse com medo? Pois é, eu estou com medo agora e não tenho a menor ideia de como encontrar você."

O Diário de Sofi.






"Tô resolvendo umas coisas aqui viu, esses negócios de sentimentos demonstrados demais meio que estraga."

Caio Fernando Abreu.






Complicado esse nós. Esse nó. A gente vive se perdendo, se arrependendo, se deixando. Mas depois a gente consegue se achar. Você jura de pés juntos que não vai voltar. Eu juro de pés juntos que não quero que você volte. O problema é quando a gente se perde. O problema é eu sempre precisar de você pra me achar. Me recuso a precisar de você mais do que eu já preciso, . Eu me recuso assumir toda essa bagunça que a gente é. Meu Deus, parece até que a gente nunca vai se ajeitar. Nunca vai tomar jeito. Eu não tenho jeito, você muito menos. A gente não sabe lidar com isso que a gente tem. A gente não sabe lidar com o que a gente não tem. A gente não sabe se lidar. O problema é que a gente tem uma mania ridícula de se enganar. De achar que a gente sabe de tudo, que a gente tem jeito. Mas não tem. No fundo você sabe disso tanto quanto eu. Só que você gosta disso, você gosta de bagunçar. Gosta de entrar sem bater, gosta de passar sem pedir. E eu não sei te recusar. Eu não ensino e você não aprende. Não tem jeito, não dá pra ser. O problema é que isso não impede nada. Não impede nada porque sempre que eu te vejo ir, isso me quebra. Não impede nada porque eu sempre quero mais. E você só sabe dar de menos. Não é fácil, não é simples. Não tem jeito. Não tem nem poção mágica que resolva. Mas a gente precisa se achar. A verdade, é que não dá pra desatar esse nó. 

Robin And Stubb.





Neil Hilborn - OCD (legendado)



"...Eu a quero tanto de volta que agora eu deixo a porta destrancada, eu deixo as luzes ligadas…”













"Depois, bem depois, vem o tempo e nos mostra a verdade como se fosse um passo de dança. Suave, intenso, inteiro. Ele vem e mostra. E aí a gente olha para trás e pergunta: porque não agi diferente? Porque você não tinha o conhecimento que tem hoje. Não tinha a maturidade deste momento. Não te culpa. Não me culpa. A gente não tem culpa."

Gabito Nunes.









E ri como quem tem chorado muito.

Fernando Pessoa








"Olho para trás e vejo aquela menina que queria entender tudo, com medo de que não coubesse tamanha quantidade de informação dentro de si. Coube e ainda cabe. E quanto mais entra, mais sobra espaço para a dúvida. Compreendo hoje que nunca entenderei a morte, os sonhos, a sensação de dejá-vu e as premonições. Nunca entenderei por que temos empatia com uma pessoa e nenhuma com outra. Não entendo como o mar não cansa, nem o sol. Não compreendo a maldade, ainda que a bondade excessiva também me bote medo."


Martha Medeiros.






"Eu ficaria sim. Sem pensar duas vezes, sem tropeçar nas palavras, eu ficaria. Era só você me pedir e eu moraria em teu peito, mas você não pediu."

Os porquês de Amélia Roswell.





Mas se a ciência provar o contrário, e se o calendário nos contrariar, mas se o destino insistir em nos separar; danem-se os astros, os autos, os signos, os dogmas, os búzios, as bulas, anúncios, tratados, ciganas, projetos, sinopses, espelhos, conselhos, que se dane o evangelho e todos os orixás, serás o meu amor, serás a minha paz.

Chico Buarque.









E quando eu ficava perto dela, eu não ouvia tocar os tais sinos que todo mundo falava. Mas parecia que o meu coração parava de bater por alguns segundos.