sexta-feira, 29 de novembro de 2013



...Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você...



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

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"Nós dois somos não só opostos, assim como também somos compatíveis. Você me xinga mais do que me elogia, e isso seria um defeito, se eu também não fosse assim. Essa é a nossa única compatível em nós dois, Stubb. Você odeia brigar, discutir, diz que isso não leva a lugar nenhum. Mas você é o primeiro que me leva a fazer isso, e eu amo brigar, e você odeia o fato de eu sempre ser a primeira a discutir contigo. Eu nunca tenho coragem pra tirar satisfação contigo, porque, nunca quero que você saiba que eu me importo. Simplesmente porque você me mudou nuns aspectos que nunca imaginava poder ser diferente. Logo você, Stubb, que nunca nem fez questão de mudar mudando alguém. Você é impulsivo, precipitado, e tudo que você solta tem uma dose de arrependimento depois. Porque, Stubb, você consegue ser o pior tipo de gente que faz tudo por querer e depois perde a vontade. O problema é você ser tão igual aos outros, e parecer tão diferente. O problema é a gente não dar certo, e eu só saber assumir isso pra mim. Nunca pra você. Você é um tipo tão comum, Stubb, então me responde, vê se me faz entender de uma vez por todas, o porque de você não ser mais um pra minha lista de idiotas, mas sim… o único idiota que descartou todos os outros? Mas finge que não sabe, porque eu costumo me esconder dessas coisas, e o meu maior medo é que você me ache. E o pior, você é o mais idiota, mais panaca e o mais errado. Tem como meu gosto ser pior? Graças a você, acho que não."

Robin and Stubb





segunda-feira, 25 de novembro de 2013





Não sou de frescura e muito menos de compulsões consumistas. Mas ainda tenho um lado mulherzinha: choro à beça, sou louca por flores, não vivo sem meus hidratantes, aprecio o cavalheirismo, gosto de ficar de mãos dadas no cinema, devoro revistas de moda, me interesso por decoração e fico chocada quando escuto expressões grosseiras. 

- Martha Medeiros




sábado, 23 de novembro de 2013





“Eu não faço mais tanta questão, sabe? Se quiser ir, eu me dou o trabalho de te levar até a porta. E se quiser ficar, o sentimento persiste dentro de mim. Mas a escolha é tua, sempre foi. E eu vou me esforçar o máximo pra aceitar, porque entender é pedir muito pra alguém tão sentimental quanto eu. Não me interprete de forma errada, por favor. O meu amor é visível. Mas você tem o livre arbítrio. Repito, a escolha cabe exclusivamente a você. O que eu quero dizer é que permaneço aqui. Com ou sem você. A vida não é tão massacrante quando não se tem expectativas. Quando o médico corta o cordão umbilical, é a forma que a vida encontrou de nos dizer: pronto, agora é você por você.”






“Não sabia se podia confiar nela e já estava cansado de sua imprevisibilidade - fria num dia, meiga no outro; irresistivelmente sedutora num momento e insuportavelmente chata no outro.”




sexta-feira, 22 de novembro de 2013





"Deixa em cima desta mesa a foto que eu gostava, pra eu pensar que o teu sorriso envelheceu comigo. Deixa eu ter a tua mão mais uma vez na minha pra que eu fotografe assim meu verdadeiro abrigo. Deixa a luz do quarto acesa, a porta entreaberta, o lençol amarrotado mesmo que vazio. Deixa a toalha na mesa e a comida pronta, só na minha voz não mexa, eu mesmo silencio. Deixa o coração falar o que eu calei um dia, deixa a casa sem barulho achando que ainda é cedo. Deixa o nosso amor morrer sem graça e sem poesia, deixa tudo como está e se puder, sem medo. Deixa tudo que lembrar eu finjo que esqueço, deixa e quando não voltar eu finjo que não importa. Deixa eu ver se me recordo uma frase de efeito pra dizer te ver ir fechando atrás da porta. Deixa o que não for urgente que eu ainda preciso. Deixa o meu olhar doente pousado na mesa, deixa ali teu endereço qualquer coisa aviso. Deixa o que fingiu levar mas deixou de surpresa, deixa eu chorar como nunca fui capaz contigo. Deixa eu enfrentar a insônia como gente grande, deixa ao menos uma vez eu fingir que consigo. Se o adeus demora, a dor no coração se expande. Deixa o disco na vitrola pr’eu pensar que é festa, deixa a gaveta trancada pr’eu não ver tua ausência. Deixa a minha insanidade é tudo que me resta, deixa eu por à prova toda minha resistência. Deixa eu confessar meu medo do claro e do escuro, deixa eu contar que era farsa minha voz tranquila. Deixa pendurada a calça de brim desbotado, que como esse nosso amor ao menor vento oscila. Deixa eu sonhar que você não tem nenhuma pressa. Deixa um último recado na casa vizinha, deixa de sofisma e vamos ao que interessa. Deixa a dor que eu lhe causei agora é toda minha, deixa tudo que eu não disse mas você sabia. Deixa o que você calou e eu tanto precisava, deixa o que era inexistente e eu pensei que havia."

— Oswaldo Montenegro.





quarta-feira, 20 de novembro de 2013


Que evitar e não tocar mais no assunto não é perdão ou esquecimento. É sufocar. Partes de mim querem ir embora, partes de mim querem ficar. Ainda não terminei de gostar de você. Porque comecei isso querendo ser sua companheira, passei a cúmplice das suas maldades, e ficar dessa vez vai me fazer sua comparsa. Não é um ‘até amanhã’ nem ‘até breve’ e nem ‘até mais’."

— Gabito Nunes.

sábado, 16 de novembro de 2013







Desisti. E isso é a coisa mais triste que tenho a dizer. A coisa mais triste que já me aconteceu. Eu simplesmente desisti. Não brigo mais com a vida, não quero entender nada. Vou nos lugares, vejo a opinião de todo mundo, coisas que acho deprê, outras que quero somar, mas as deixo lá. Deixo tudo lá. Não mexo em nada. Não quero. Odeio as frases em inglês mas o tempo todo penso “I don’t care”. Me nego a brigar. Pra quê? Passei uma vida sendo a irritadinha, a que queria tudo do seu jeito. Amor só é amor se for assim. Sotaque tem que ser assim. Comer tem que ser assim. Dirigir, trabalhar, dormir, respirar. E eu seguia brigando. Querendo o mundo do meu jeito. Na minha hora. Querendo consertar a fome do mundo e o restaurante brega. Agora, não quero mais nada. De verdade. Não vejo o que é feio e o que é bonito. Não ligo se a faca tirar uma lasca do meu dedo na hora de cortar a maça. Não ligo pra dor. Pro sangue. Pro desfecho da novela. Se o trânsito parou, não buzino. Se o brinco foi pelo ralo, foda-se. Deixa assim. A vida é assim. Não brigo mais. Não quero arrumar, tentar, me vingar, não quero segunda chance, não quero ganhar, não quero vencer, não quero a última palavra, a explicação, a mudança, a luta, o jeito. Eu quero não sentir. Quero ver a vida em volta, sem sentir nada. Quero ter uma emoção paralítica. Só rir de leve e superficialmente. Do que tiver muita graça. E talvez escorrer uma lágrima para o que for insuportável. Nada pessoal. Algo tipo fantoche, alguém que enfie a mão por dentro de mim, vez ou outra, e me cause um movimento qualquer. Quero não sentir mais porra nenhuma. Só não sou uma suicida em potencial porque ser fria me causa alguma curiosidade. O mundo me viu descabelar, agora vai me ver dormir. Eu quis tanto ser feliz. Tanto. Chegava a ser arrogante. Tanta coisa dentro do peito. Tanta vida. Tanta coisa que só afugenta a tudo e a todos. Ninguém dá conta do saco sem fundo de quem devora o mundo e ainda assim não basta. Ninguém dá conta e quer saber? Nem eu. Chega. Não quero mais ser feliz. Nem triste. Nem nada. Eu quis muito mandar na vida. Agora, nem chego a ser mandada por ela. Eu simplesmente me recuso a repassar a história, seja ela qual for, pela milésima vez. Deixa a vida ser como é. Desde que eu continue dormindo. Ser invisível, meu grande pavor, ganhou finalmente uma grande desimportante. Quase um alivio. I don’t care.

O problema é que queremos que as pessoas entendam como estamos nos sentindo, mas a verdade é que nem nós mesmos sabemos. O problema é que existem pessoas que se importam, mas não acreditamos em nenhuma delas. É uma espécie de paradoxo. Fugimos na intenção de que alguém nos procure. Vamos embora na intenção de que nos peçam pra ficar. Não dizemos, mas queremos que percebam. É confuso, é complicado. O problema é sermos humanos, o problema é termos sentimentos.

— Querido John







Posso deixar uma gravação na secretária eletrônica, um bilhete pela porta e até uma flor na esquina, tudo pra te avisar que amor parte mas não morre. Te mostrar que eu te leio de trás pra frente, mas você me apaga.

— Vitor Magalhães.









Eu te desafio a reclamar menos do que não dá certo. E a sorrir a cada pequena conquista. A, ao invés de olhar sempre para a própria vida, virar um pouco a cabeça e enxergar o outro. A saborear cada passo e não te preocupar somente com a meta final. A, por mais que as coisas fiquem nebulosas, não endurecer. A entender que certos vazios fazem parte do processo. A não esquecer das delicadezas que importam tanto. A lembrar sempre que todo mundo tem uma força que só aparece na hora do aperto. E a se deixar enfraquecer às vezes. A ter consciência que ninguém está aqui por acaso e que precisamos ter objetivos concretos na vida. E a aceitar que nem sempre descobrimos quais são esses objetivos cedo. A nunca desistir de tentar e a não se esconder no primeiro não. A entender que sonhos são fundamentais para a nossa sanidade mental. E a não esquecer de quem nos acolhe.

— Clarissa Corrêa.





sexta-feira, 15 de novembro de 2013



Se eu perdoaria uma traição? Claro! Meu coração é nobre e sempre há perdão nele. Eu diria: “Amor, eu te perdoo”. Depois juntaria minhas coisas e nunca mais apareceria, mas eu perdoei, tá? Acho que não existe nada pior do que uma traição. Se dedicar, se entregar, amar a alguém e esse alguém te trair. “A carne é fraca”, justifica. A carne é fraca, mas eu sou forte e não mereço alguém assim do meu lado. Tudo bem que há os modernos que vivem em relacionamentos abertos. Se eu acredito em relacionamento aberto? Acredito! Relacionamento aberto, aberto ao fracasso, aberto ao fim, aberto a mágoa, aberto a toda falta de reciprocidade e dignidade sentimental que se possa imaginar. Afinal, o que é mesmo amar? É escolher uma pessoa entre milhões de especies disponíveis no mundo e elegê-la ao cargo máximo de estar única e exclusivamente ao seu lado. Se é pra ficar comigo e com mais todo mundo que aparecer na reta, eu prefiro ficar só! Em uma traição não importam os motivos de quem traiu, mas a dor de quem foi traído. Se traiu porque sentiu-se atraído, sinto muito, mas eu não sabia que estava namorando um imã que atrai tudo e todos, portanto, controle-se! Se traiu porque passou a gostar de outra pessoa, lamento, mas você não é nenhum líder religioso que é obrigado a amar a humanidade e, se fosse, isso excluiria o contato sexual. Traição não é oportunidade, nem escolha, é caráter “Caráter é uma linha reta, não faz curvas”. E se você gosta de andar em círculos, ande sozinho. Faça um exercício: toda vez que sentir vontade de trair, lave uma privada, pra você lembrar que toda traição termina assim: em merda. E no amor não basta apenas dar a descarga! A questão não é ter tudo, é escolher alguém e fazer dar certo. E se você não está disposto a ficar com uma pessoa só, sinto muito te informar, mas o seu destino é morrer sozinho.


— Tati Bernardi.





quarta-feira, 13 de novembro de 2013







“Tenho verdadeiro desprezo por quem se acha melhor que os outros. Por quem pensa que o dinheiro compra tudo. Por quem se acha um grande piadista. Por quem não pensa antes de fazer merda. Por quem acha que sabe mais. Entenda, meu amigo, dessa vida a gente não sabe nada, a gente não leva nada. Estamos aqui para errar todos os dias. Para tentar fazer o certo e, ainda assim, fazer errado. Ninguém é Deus, ninguém é diabo. Todo mundo tem um pouco de tudo.”


— Clarissa Corrêa







Eu gosto dela e ela já gostou de mim, a gente só não é bom em gostar ao mesmo tempo. Isso só aconteceu uma vez e foi sem querer.





segunda-feira, 11 de novembro de 2013


(...) Não flui, não ata nem desata. Vontade de estar perto misturada com os traumas passados que anulam a paz e alimentam um milhão de expectativas e idealizações. Não aquieta só desassossega. É ralação demais pra uma relação! Não há pressão que me faça querer muito e ao virar a esquina já não saber o que eu quero. 

- Rogério Oliveira







sábado, 2 de novembro de 2013


As pessoas mais solitárias são as mais gentis. As pessoas mais tristes possuem os sorrisos mais brilhantes. As pessoas mais devastadas são as mais sábias. Tudo isso porque elas não querem ver ninguém sofrer da maneira que elas sofrem.