(Caio Fernando de Abreu)
domingo, 26 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
- Já, há muito tempo.
- E você gosta?
-Ah...Sim! Por que?
- Por causa de algumas frases!
- Quais?
- "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas."
- Por que?
- Porque: "A gente só conhece bem as coisas que cativou." E, antes que me pergunte mais alguma coisa. " Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos!"
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Eu acredito nas casualidades, nos encontros, nas passagens. Nas conversas que temos, nas músicas que cantamos. No que somos e nunca deixamos de ser. Eu acredito que podemos ser muito fortes, muito mais. Podemos ser como todos, e o tudo pode ser capaz. Eu quero suas mãos, suas ideias e defeitos, que me ensine o seu jeito, enquanto aprende o meu. Quero que faça sentido, que seja proibido, mas que entre nós todos não exista lei. Quero ser tudo que tem graça, que tem gosto e da pra sentir. Quero o que mais me da vontade, e quero vontade pra prosseguir. Quero voar, mergulhar, morrer e matar a vontade de querer.
— Esteban Tavares
domingo, 12 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
A gente escuta um Beatles enquanto você desenha corações deitado na cama e eu escrevo ‘oh, you don’t realize how much I need you.’ E nesses dias em que eu me sinto só, é só pensar que em algum lugar você deve estar pensando em mim. E nesses dias em que a gente briga, fica tudo meio cinza. E nos dias em que a gente faz as pazes, eu deito do seu lado e canto no seu ouvido ‘oh, I could never really live without you.’
— Caio Fernando Abreu
Mas eu não posso reclamar. É, não posso reclamar. Mas eu queria reclamar, conversar, entender, decidir. Ou então gritar, berrar, rugir, enlouquecer até você verbalizar uma improbabilidade tal como “garota, cala essa boca lotada de marimbondos e pequenas palavras mal escolhidas e vê se escuta isso: eu amo você demais.
— (Gabito Nunes)
Eu não fumo, eu odeio cigarro, eu odeio atravessar a festa inteira pra chegar até lá fora, eu odeio a amizade instantânea das rodinhas de fumantes que não se conhecem, eu odeio festas em geral, eu odeio papos de festa, eu odeio conhecer gente que não tem nada a ver comigo, e sorrir para os papos mais furados do mundo. Eu sei, eu deveria beber. Mas pra quê? Pra achar essas pessoas legais? Pra suportar o insuportável? Sou cínica demais pra dar esse gostinho ao mundo.
— Tati Bernardi
-Clarissa Corrêa
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Coisas que me irritam: Fofoca. Dor de dente. Dor de cotovelo. Gente sem noção. Mensagens-cabeça no msn. (Odeio e, por isso, exclui o meu). Telemarketing. Telefone. Gente que não tem nada a ver com a história. Imposto de renda. Falta de dinheiro. Falta de saúde. Falta de jeito. Falta de noção. Falta de pontualidade. Falta de atitude. Falta de humor! Ficar gripada no feriado. Minha impressora. Cólica. Jiló. A síndica do prédio. Gente pessimista. Engordar. Tédio. A violência no mundo. Gente que fala “é nuix”. Homem mudo por opção. Homem hetero que usa mais cremes que eu. Essa mania das pessoas falarem: já casou? Mulher que não tem personalidade, te imita em tudo e finge que é original. Frases sem créditos ao autor. Fotos sem crédito ao fotógrafo. Falta de respeito aos artistas. Falta de incentivo aos artistas que realmente precisam. Espinha (de qualquer tamanho, em qualquer lugar). Pinça ruim que não pinça nada. Piriguete que curte TUDO que seu namorado posta no facebook. Homem que faz luz no cabelo. Shampoo Dove. Segunda-feira. Gente que se faz de vítima. Bipolares não diagnosticados (e, consequentemente, não tratados). Caneta estourar dentro da bolsa. Jornal Nacional. Música ruim. Sapato que arranca o esmalte do dedão. Gente que acha que é muito amiga. Transporte público em Belo Horizonte. Pessoas com perfume forte que te abraçam e te impregnam com o cheiro. Escritoras famosinhas que te criticam e depois escrevem o mesmo que você (ser pessimista no amor é ultrapassado, meu bem!). Quebrar a unha. A faxineira te mandar SMS avisando que só volta daqui a duas semanas. Lavar louça. Ir à praia e se preocupar com o filtro–solar toda hora (da última vez eu fiquei com um vermelho em formato de coração no joelho). Ressaca. Fazer dieta. Políticos corruptos. Sentir ciúmes. Ficar sem tempo pra não fazer nada. Gente que só te pede favor (puta merda, caralho! Parem de pedir!). Gente que fala palavrão demais. Pseudo-intelectuais. Gente com visual muito moderno (tenho aflição e fico confusa). Homens com calça skinny que não sejam magrelos e não pertençam aos Strokes. Heteros mais sensíveis que eu (vocês estão de sacanagem, né)? Gente com mania de grandeza (“ tenho um carro tal, relógio tal, caneta tal”… FODA-SE, vai escrever com Bic, seu deslumbrado!). Pessoas que maltratam garçons e vendedores de lojas (me identifico com ambos. E sofro). Ex-namoradas do seu atual que nunca tiveram TPM (morram, vocês não são humanas!). Gente que tira foto SÓ pra postar no facebook e fingir que é feliz. Suco de caju (não posso esquecer disso nunca, é minha criptonita!). Viajar de ônibus com alguém do seu lado que come mexerica (ou queijo coalho). Filmes dublados (sempre com a voz da família Dinossauro – socorro!). Ficar no vácuo no What´s up. Dizer “te adoro” e ouvir: “OK”. E, o pior de tudo: descobrir que essa lista ainda nem começou…
— Fernanda Mello
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
“E eu odeio o mundo por isso, eu acho o mundo muito medíocre, eu tenho pena de todas essas pessoas que não sabem o que é encaixar o rosto no vão das suas costas e querer ser embalsamado ali por mil anos. Amor de verdade não acaba, é o que dizem, mas eu tenho medo. Eu tenho medo de quantos mijos, bocejos, cinzas e óculos de surfistas eu ainda vou ver sem você, eu tenho medo dos meus pedaços espalhados pelo mundo, eu tenho medo do vento passar enquanto eu estou míope, e eu ficar míope pra sempre. Eu tenho medo de tudo isso apagar e o vento levar suas cinzas, desse fogo todo ser de palha, como dizem. Da dor que se dissipa a cada respirada mais funda e cheia de coragem de ser só. Eu tenho medo da força absurda que eu sinto sem você, de como eu tenho muito mais certeza de mim sem você, de como eu posso ser até mais feliz sem você. Pra não pensar na falta, eu me encho de coisas por aí. Me encho de amigos, bares, charmes, possibilidades, livros, músicas, descobertas solitárias e momentos introspectivos andando ao Sol. E todo esse resto de coisas deixa ao pouco de ser resto, e passa a ser minha vida, e passa a enterrar você de grão em grão.”
— Tati Bernardi
Eu sou daquelas pessoas inseguras que volta pra ver se fechou a torneira, se a porta está trancada, se o fogão está desligado. Eu sempre fui assim, sempre precisei reafirmar minhas certezas - então não me culpe se eu ficar perguntando se você ainda gosta de mim umas dez vezes ao dia.
— Caio Augusto Leite
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Mas é fato, ando com preguiça de interpretar o mundo, de entender as pessoas, de procurar os sete erros. Gostaria de ter todas as respostas na última pagina, de ter um manual de atitudes sensatas, te ter o pensamento voltado pra Meca. Queria que ouvesse um serviço de telessoluções entregues a domicílio em menos de meia hora. Que gorjeta boa eu daria.
Martha Medeiros
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