domingo, 25 de março de 2012


A gente sempre foge pelos mesmos caminhos, tentando achar trás de cada arvore, as mesmas pessoas esperando pela gente. Deve ser cansativo ficar parado, durante tanto tempo atras das arvores esperando a fuga pra poder se encontrar. E é.
Eu corro por esses caminhos, como se eu não estivesse nesse lugar escuro e como se nada pudesse me alcança, mas só corro ate a arvore que marquei o teu nome, estou parada aqui, na sua arvore, esperando pra te ver sair dela, está frio, escuro e assustador, e você não parece, minha nuca dói de tanto te procurar nos galhos sorrindo para mim, mas não vejo nada.
Eu devo ter te prometido uma biscoito, uma maçã, ou só um pé-de-moleque,eu aposto que te prometi, e esqueci de te trazer, já nem lembro do teu rosto, nem da sua voz, não lembro se houve promessas, mas tudo está quebrado.




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