quarta-feira, 13 de junho de 2012


Um clichê. Ser sozinho é tão comum, estar acompanhado também. Estar apaixonado, arrependido, magoado, ser roubado, rotulado. Tão comum, tão entediante. Se afogar nos lençois, colocar no play aquele música que exala melancolia, ver aquele filme romantico que sempre tem a moçinha desamparada e o tolo em busca de um amor, tão clichê como um final feliz. Um amor não correspondido, daquele que te faz explodir versos e textos ao teu amado, que nem sequer sabe o teu nome, nem sabe do teu existir e se ao menos souber teu nome, pouco se importa. Tentar controlar os sentimentos, fingir de durão para não sair como a vitíma mal amada da história. Procurar nos livros um escape do mundo que só te faz querer mais alguém pra amar e poder desfrutar bons momentos, mesmo sua árvore não tendo raiz. Tudo tão comum, tão clichê, tão hoje. Dificil mesmo é encontrar alguém disposto a ser feliz sozinho, que se priva de amar por medo de chorar. Dificil é encontrar um ser sorridente, que admira o tanto o sol que seus olhos nadam por horas e teu pensamento voa longe, dificil é escrever sobre amor sendo feliz, dificil é ser. Ser